Estudantes do Ciep Carlos Drummond de Andrade, no Rio de Janeiro, fabricam seus produtos de limpeza durante as aulas de ciências. Sabão, detergente e desinfetante que são usados na escola são produzidos pelos próprios alunos.
O compromisso deles é pura sustentabilidade e transformar óleo de cozinha em sabão. Para isso, utilizam ingredientes simples e baratps, como água, álcool, bicarbonato de sódio e essência. Misturam tudo no liquidificador até ficar homogêneo e, depois, colocam o produto em frascos pequenos.
”No nosso dia a dia, compramos vários produtos de limpeza, como detergente e desinfetante… sem ter noção de como são produzidos. Aqui na escola é diferente. Nós mesmos colocamos a mão na massa e fabricamos os produtos, além de produzir de forma sustentável.” diz estudante Vitor Daniel, aluno do 2º ano do ensino médio.
A iniciativa veio da professora de biologia, Kelly Sperandio, que nunca gostou de aulas de rotina e queria deixar a aula mais atrativas com aprendizado para os alunos e também ensinando a importância da sustentabilidade.
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”Sou um tipo de professora que não gosto de monotonia, gosto de inovar e fazer coisas diferentes. A rotina me incomoda, então imagine como deve ser para um adolescente? A escola não é apenas um lugar para aprender, mas sim para viver experiências e tentar algo novo,” afirma a professora.
“Eles estão assimilando uma matéria, um assunto de forma diferenciada. Não é só passar o conteúdo no quadro, é pôr a mão na massa, e com certeza durante a vida adulta eles lembrarão desta experiência”, afirma.
Além de terem que lidar com a responsabilidade ambiental, os alunos enfrentam outro desafio: o Ciep Carlos Drummond de Andrade é uma escola intercultural, onde todas as atividades e aprendizados são realizados em inglês.
A Gabriela, aluna do Ciep, amou fabricar os produtos de limpeza e levou a ideia e levou para a casa. Segundo ela, fazer os produtos é muito mais econômico.
Agora, a turma se prepara para uma nova fase que é fazer experimentos no laboratório de química da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Uma forma de unir a educação ao meio ambiente e quem sabe ao empreendedorismo.
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É crucial incentivar estudantes, principalmente do ensino médio a acreditarem mais em si mesmos e a se dedicarem nos estudos. Quando os alunos recebem apoio, eles tem mais confiança em si, melhoram suas notas e gostam mais de aprender.
O incentivo também ensina a enfrentar desafios, a valorizar o esforço e a persistir isto é, nunca desistir dos alvos.
Também este incentivo sustentável pode despertar habilidades e interesses que eles nem sabiam que tinham. Por isso, é fundamental criar um ambiente positivo com novidades na sala de aula, onde os estudantes se sintam valorizados, motivados e prontos para se tornarem bons cidadãos no futuro.
“Com as oportunidades que a escola nos dar, e o que os professores nos ensinam, podemos fortalecer muito nosso conhecimento, o que vai nos ajudar bastante se decidirmos fazer uma faculdade, conseguir um emprego melhor, garantir um bom salário e ter uma vida mais tranquila”, diz, esperançoso, Felipi César, aluno do 2º ano.
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