Você já ouviu falar de alguém tentando burlar um concurso público? Pois foi exatamente isso que aconteceu na manhã desta terça-feira (6), na Vila Militar, no bairro do Bonfim. Um homem, que não teve o nome divulgado, foi preso em flagrante depois de tentar se passar por outra pessoa para fazer o Teste de Aptidão Física (TAF), etapa obrigatória do concurso da Polícia Penal.
Vamos entender direitinho o que aconteceu?
O suspeito apresentou documentação falsa e até conseguiu participar da primeira atividade do teste físico, o exercício abdominal. Só que a comissão organizadora do concurso desconfiou da situação. Os fiscais perceberam algo estranho e resolveram chamar a Polícia Civil.
Três investigadores foram até o local e confirmaram a fraude. O homem foi preso em flagrante e levado por uma equipe do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop), junto com os policiais civis, para a delegacia. Ele foi autuado por dois crimes: falsificação de documento e fraude em concurso público.
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Agora vem um ponto importante: o candidato verdadeiro, aquele que deveria ter feito o teste, ainda não foi localizado. A polícia continua investigando o caso para descobrir como foi combinada a tentativa de fraude e se há outras pessoas envolvidas.
O que estava em jogo nesse concurso?
O certame ofereceu 287 vagas imediatas, com salário inicial de até R$ 4.478,31 e jornada de trabalho de 40 horas semanais. Antes de chegar ao TAF, os candidatos já tinham passado por uma longa maratona: prova objetiva, prova discursiva, avaliação psicológica e exame médico. Depois do teste físico, a próxima etapa seria o curso de formação.
Agora vamos ao que interessa: o que acontece em casos como esse?
Fraudar concurso público é crime sério e está previsto no artigo 311-A do Código Penal, com pena de reclusão de 1 a 4 anos, além de multa. Se houver envolvimento de mais pessoas, o processo pode se desdobrar em outras acusações, como associação criminosa ou até falsidade ideológica, dependendo do caso.
Por que isso é importante para quem faz concurso?
Porque além de perder a vaga (ou nem chegar perto dela), quem tenta burlar o processo corre o risco de ficar impedido de participar de outros concursos no futuro e ainda carregar um antecedente criminal. Ou seja: o prejuízo é muito maior do que simplesmente ser reprovado.
E para quem está se preparando para concurso, o recado é claro: jogar limpo é a única forma de garantir que a vaga será conquistada com mérito e dentro da lei.
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