Mulher é conduzida à delegacia na Bahia após não devolver dinheiro recebido por engano via PIX

Uma situação envolvendo um erro de transferência bancária terminou na delegacia em Santo Estêvão, no interior da Bahia. Na última segunda-feira (28), uma mulher foi levada à unidade policial depois de se recusar a devolver R$ 1.800, valor que caiu por engano na conta dela via PIX. O dinheiro havia sido transferido equivocadamente por um representante de uma empresa da região.

De acordo com a Polícia Civil, o homem que fez a transferência tentou, de forma amigável, reaver o valor. Como não teve sucesso, procurou a delegacia e registrou um boletim de ocorrência. O caso foi investigado pela 2ª Delegacia Territorial de Feira de Santana, com o apoio do Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (NEAM) de Santo Estêvão.

A mulher foi localizada e conduzida à delegacia, onde decidiu devolver a quantia recebida. O episódio foi enquadrado como apropriação indébita — uma situação em que alguém se apossa de um bem que recebeu por engano ou de forma lícita, mas se nega a devolvê-lo quando solicitado. Esse crime está previsto no artigo 168 do Código Penal Brasileiro.

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Após a devolução do dinheiro, a Polícia Civil informou que o procedimento seguirá para o Poder Judiciário, que dará continuidade à análise do caso.

Por que esse tema importa?
Erros de transferência via PIX têm se tornado mais comuns com a popularização dessa forma de pagamento. Vale destacar que, ao receber um valor por engano, a obrigação legal e ética é devolver o montante imediatamente. A recusa em devolver configura crime e pode levar a sanções legais, como aconteceu neste caso.

O que você deve fazer se receber um PIX por engano?
– Nunca use o valor transferido indevidamente.
– Entre em contato com o remetente, se possível.
– Se não conseguir localizar a pessoa, procure o banco para orientação.
– Caso não haja acordo, a outra parte pode acionar a Justiça, e você pode ser responsabilizado.

A apropriação indébita é um tema sério e está previsto com punições que variam de um a quatro anos de reclusão, além de multa.

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