Pastor de 15 anos diz ser profeta, sofre ameaças e mobiliza fiéis em pedidos de oração

O jovem Miguel Oliveira, de apenas 15 anos, vem ganhando destaque nas redes sociais por se apresentar como pastor, missionário e profeta.

Com mais de 1,2 milhão de seguidores no Instagram, suas pregações intensas e cheias de emoção rapidamente chamaram atenção — tanto de apoiadores quanto de críticos. Porém, a fama também trouxe consequências sérias: ele se tornou alvo de ataques virtuais e ameaças que colocam sua segurança em risco.

Desde que seus vídeos passaram a circular amplamente na internet, Miguel passou a ser duramente criticado por pessoas que o acusam de se aproveitar da fé alheia ou até mesmo de agir de forma manipuladora.

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Em algumas publicações, internautas o chamaram de “anticristo”, “herege” e “profeta do demônio”. Pior do que os xingamentos, foram as ameaças diretas: frases como “alguém precisa dar um susto nesse menino” ou “ele precisa aprender uma lição” demonstram que a situação passou dos limites do debate religioso e entrou em uma zona perigosa.

Mesmo dentro do próprio meio evangélico, Miguel enfrenta resistência. Alguns líderes e fiéis mais tradicionais não aprovam o estilo direto e a forma como ele conduz os cultos. Comentários do tipo “Deus, leva esse menino” aparecem entre os seguidores, mostrando que parte do público não apenas discorda das ideias do jovem, mas deseja que ele pare de pregar.

Diante disso, o adolescente fez um apelo público: pediu orações a quem acredita no seu trabalho e reforçou que está apenas seguindo o chamado que acredita ter recebido. A situação levanta um debate importante: até que ponto uma figura pública religiosa, especialmente tão jovem, deve ser exposta a tamanha pressão e julgamento? Ao mesmo tempo, também convida a refletir sobre o papel das redes sociais em amplificar discursos — sejam eles de apoio ou de ódio.

O caso de Miguel evidencia a tensão entre novas formas de expressão da fé e o conservadorismo de parte do meio religioso. E, mais do que isso, mostra como é urgente proteger jovens expostos ao julgamento virtual, mesmo quando envolvidos em temas sensíveis como religião. Respeito, diálogo e proteção da infância devem estar sempre acima das divergências ideológicas.

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