Um momento que deveria ser de celebração entre colegas de farda acabou em tristeza no centro de São Paulo. O policial militar Alexandre Rodrigues de Souza, de 49 anos, morreu na noite da última quinta-feira (10) após sofrer um mal súbito enquanto estava em uma piscina no quartel do 2º Batalhão de Choque, localizado no bairro da Luz.
A confraternização marcava o encerramento de um curso de direção defensiva realizado por policiais militares. Como parte da comemoração, foi organizado um churrasco dentro das dependências do próprio batalhão. Durante o evento, Alexandre foi encontrado desacordado dentro da piscina. Colegas que estavam presentes agiram rapidamente, retirando o PM da água e tentando reanimá-lo com manobras de primeiros socorros.
Mesmo com a ação imediata dos colegas, o policial foi levado às pressas ao Hospital das Clínicas, em Pinheiros, mas infelizmente não resistiu. O laudo médico confirmou que ele sofreu um infarto agudo do miocárdio.
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A Secretaria da Segurança Pública (SSP) divulgou nota oficial lamentando profundamente a perda do agente e informou que o caso foi registrado como morte súbita. A Polícia Militar instaurou uma investigação para apurar os detalhes do ocorrido e solicitou perícia técnica no local, como procedimento padrão.
O episódio chocou colegas de profissão e reacendeu o alerta sobre os cuidados com a saúde cardíaca, especialmente entre profissionais que lidam diariamente com altos níveis de estresse. A morte de Alexandre deixa uma lacuna na corporação e levanta reflexões sobre a importância de políticas de bem-estar e acompanhamento médico mais rigoroso para os servidores da segurança pública.
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