No último sábado (8), o renomado perito forense Ricardo Molina, de 73 anos, protagonizou uma cena alarmante ao brigar com sua esposa, de 45 anos, e incendiar a casa onde moravam, localizada no Condomínio Caminhos de São Conrado, em Campinas. Conhecido nacionalmente por sua atuação em casos de grande repercussão, como o assassinato de PC Farias e o acidente aéreo que vitimou os Mamonas Assassinas, Molina agora é destaque em um triste episódio de violência doméstica.
A Polícia Militar foi acionada após denúncias de uma possível briga no local. Ao chegarem, os agentes se depararam com uma situação caótica: a esposa do perito estava na sacada do andar superior, visivelmente abalada, e precisou da ajuda dos policiais para escapar pela janela. Enquanto isso, Molina estava dentro da residência, quebrando objetos e ateando fogo em uma fogueira improvisada com roupas, papéis e outros pertences.
Os policiais arrombaram a porta ao sentirem o cheiro de fumaça e encontraram o perito jogando mais itens na fogueira. Quando percebeu a presença da polícia, Molina tentou se esconder, mas foi rapidamente detido. Durante a abordagem, ele foi encontrado com um canivete e apresentava ferimentos leves no pé, causados por cacos de vidro espalhados pelo chão.
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A esposa foi encaminhada ao hospital para exames, mas não apresentava lesões visíveis. Já Molina recebeu atendimento médico no local antes de ser levado à Delegacia de Defesa da Mulher de Campinas. O caso foi registrado como violência doméstica, mas tanto o perito quanto sua esposa foram liberados após prestarem depoimento.
Não é a primeira vez que Molina se envolve em polêmicas desse tipo. Em 2023, sua ex-mulher o acusou de planejar seu sequestro para interná-la compulsoriamente durante o processo de divórcio. Na época, ela afirmou que sofria violência doméstica e chegou a obter uma medida protetiva contra o ex-marido.
A situação reacende o debate sobre violência doméstica, mesmo entre figuras públicas e reconhecidas profissionalmente. O caso de Ricardo Molina reforça a importância de se discutir a saúde mental e o respeito nas relações familiares. Se você ou alguém que conhece passa por situações de violência, procure ajuda! No Brasil, o número 180 oferece suporte gratuito e sigiloso para denúncias e orientações sobre violência contra a mulher.
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