Quase um ano após o crime, o marido da adolescente Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, ainda está foragido. O jovem de 16 anos foi identificado como o principal suspeito depois que o Departamento de Polícia Técnica (DPT) encontrou o perfil genético dele na arma usada no crime.
O casal fazia parte de uma comunidade cigana onde o casamento precoce é uma tradição.

Em julho de 2023, Hyara foi morta com um tiro no queixo em Guaratinga, no extremo sul da Bahia, na casa onde vivia com o marido. Inicialmente, a investigação indicou que o irmão mais novo do adolescente teria disparado a arma acidentalmente. Contudo, a família da vítima contratou um perito que contestou a versão da Polícia Civil. A investigação paralela começou em agosto do ano passado, e o marido de Hyara foi indiciado há quatro meses.
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O jovem foi indiciado por um ato infracional análogo ao crime de feminicídio, mas ainda não foi localizado, mesmo após a expedição de um mandado de busca e apreensão, conforme reportado pela TV Santa Cruz. Um mês após o incidente, um laudo do Departamento de Polícia Técnica (DPT) concluiu que o disparo foi acidental, realizado pelo cunhado da adolescente, um menino de nove anos.
A conclusão do DPT foi questionada pela família de Hyara Flor, que contratou um perito para oferecer uma perspectiva alternativa, sustentando que a morte da jovem foi um ato de vingança. Eles alegam que um tio da adolescente estava envolvido em um relacionamento extraconjugal com a sogra dela.
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Em março deste ano, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) solicitou a análise de laudos de perícias adicionais, e uma decisão judicial concordou com essa solicitação. O processo permanece em segredo de Justiça devido à envolver menor infrator e vítima menor/incapaz.
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