Aluno de medicina é suspenso de faculdade por ameaça de massacre

Um estudante do curso de medicina da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG) foi suspenso preventivamente e está proibido de acessar o campus por 15 dias, após ameaças de massacre publicadas nas redes sociais. O caso foi comunicado pela instituição ao Ministério Público e à Polícia Civil, que já iniciaram apurações.

Em nota, a faculdade informou que instaurou procedimento disciplinar interno e bloqueou o acesso do aluno, além de acionar o Núcleo de Acessibilidade e Apoio Psicopedagógico (NAAP) para prestar suporte. A direção destacou ainda que “o aluno tem direito à ampla defesa e ao contraditório, que serão sempre assegurados em todas as etapas do processo”, reforçando o compromisso com a ética, a legalidade e a manutenção de um ambiente seguro e respeitoso.

Segundo reportagem do Estado de Minas, as mensagens que motivaram a suspensão incluíam ataques a mulheres e declarações violentas. O estudante se apresentava como “luciférico”, “bigodista” e “guerreiro anti-cósmico, anti-tempo, anti-Jeová e pela destruição de todo o Universo”. Em um dos textos, afirmava que “abortar favelados é based”, frase usada em contextos de atos considerados ousados, mesmo que controversos. Ele também publicou uma foto mascarado, segurando um revólver.

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Colegas relataram que o comportamento do jovem já chamava atenção antes das ameaças: era reservado, circulava sempre sozinho e pouco interagia com outros alunos. No dia 3 de setembro, após a suspensão já estar em vigor, ele tentou entrar na faculdade, mas foi impedido.

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