Zelador que ateou fogo em prédio no Rio Vermelho espancou moradora até inconsciência: ‘Covardia grande’

A madrugada desta quarta-feira (27) foi marcada por momentos de pânico no condomínio Morro das Pedras, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador. O zelador do prédio, funcionário há cerca de dez anos, é apontado como responsável por atear fogo no edifício e agredir violentamente uma moradora.

A vítima, identificada como Núbia Pimentel Farias, de 48 anos, foi encontrada inconsciente em seu apartamento no quarto andar, com graves ferimentos no rosto e sinais de espancamento. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada em estado crítico ao Hospital Geral do Estado (HGE).

O início do ataque

Segundo relatos de moradores, por volta das 3h, o zelador foi ouvido gritando que iria comprar gasolina. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele deixou o prédio de motocicleta e retornou pouco depois carregando o material inflamável.

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O fogo começou no corredor do primeiro andar, mas, com a ajuda dos próprios moradores, o incêndio foi controlado antes de se espalhar. Após o ato, o zelador subiu ao quarto andar, onde entrou no apartamento de Núbia e iniciou a agressão. Em seguida, ele pulou de uma altura considerável, em uma aparente tentativa de fuga.

Relatos de violência

De acordo com o major André Moreira, do 3º Batalhão do Corpo de Bombeiros, o apartamento da vítima estava completamente revirado, indicando luta corporal. “Ela foi agredida com inúmeros socos no rosto, de forma brutal, ficando inconsciente. Foi uma covardia sem tamanho”, relatou o oficial.

O suspeito, que apresentava sinais de embriaguez, também sofreu ferimentos na queda e foi levado para um hospital, onde permanece sob custódia da Polícia Militar.

Possível motivação

Moradores contaram que o zelador teria ficado abalado com a notícia de que poderia ser demitido do condomínio. A informação, segundo eles, circulou em um grupo de mensagens dos condôminos. Para os vizinhos, o episódio pode ter sido motivado por vingança.

Ainda não há confirmação de qualquer desentendimento anterior entre o suspeito e a vítima. Testemunhas, no entanto, disseram que na véspera do crime o zelador teria discutido com outro morador, vizinho de Núbia.

Pânico no prédio

O morador Décio Sá relatou os momentos de desespero vividos pela família. “Eu estava conversando com minha filha quando ouvimos o barulho. Depois começaram a bater forte nas portas. Corremos para o quarto, empurramos um guarda-roupa contra a porta e minha esposa ligou para a polícia. Foi um terror”, disse.

Apesar do incêndio, não houve outros feridos entre os moradores. Todos foram retirados do prédio devido à intensa fumaça.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil.

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