Pai e filhos são presos por suspeita de matar irmãs em disputa por terras em SC

Na última segunda-feira (30), pai e dois filhos, suspeitos de terem executado as irmãs Vera e Vilma Lopes, de 72 e 71 anos, no interior de Campos Novos, em Santa Catarina, se apresentaram espontaneamente à Polícia Civil. A informação foi confirmada pelo delegado regional Adriano Almeida, responsável pela investigação do caso.

Os três homens, de 73, 37 e 30 anos, tiveram mandados de prisão preventiva cumpridos assim que chegaram à delegacia. Durante o interrogatório, preferiram permanecer em silêncio e deixaram claro que só pretendem prestar depoimento em juízo. Após os procedimentos legais, foram encaminhados para a Unidade Prisional Avançada de Campos Novos, onde seguem à disposição da Justiça.


Investigação avança e conclusão é esperada nos próximos dias

De acordo com o delegado Adriano Almeida, o inquérito está em fase final. “Faltam apenas algumas diligências, especialmente relacionadas aos laudos periciais. Assim que esses documentos forem entregues, o inquérito será concluído e encaminhado para o Judiciário”, explicou.

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Além do duplo homicídio das irmãs, um trabalhador terceirizado que realizava obras elétricas na propriedade foi atingido por um tiro na perna. Ele foi socorrido e passa bem.


O que se sabe sobre o crime: tensão e tiros em disputa de terras

O crime aconteceu na tarde da última sexta-feira (27), por volta das 15h, em uma área rural próxima à subestação da Celesc e à universidade Unoesc. Segundo relatos da Polícia Militar, três homens armados chegaram em um Ford Ecosport prata e abriram fogo contra as irmãs, que faleceram no local.

Testemunhas informaram que Vera e Vilma Lopes estavam na propriedade para questionar a realização das obras, afirmando serem as legítimas proprietárias do terreno. Após pedir a interrupção dos trabalhos, os suspeitos retornaram minutos depois, iniciaram uma discussão acalorada e dispararam contra as mulheres.

A Polícia Civil trata o caso como duplo homicídio qualificado e tentativa de homicídio, apontando como motivação uma antiga disputa possessória. O delegado também destacou que os suspeitos se recusaram a prestar socorro ao trabalhador ferido, o que agrava ainda mais a situação.

Este caso evidencia os conflitos que ainda persistem em áreas rurais, especialmente ligados a questões fundiárias, e reforça a necessidade de soluções pacíficas para disputas territoriais. A Polícia Civil segue empenhada em esclarecer todos os detalhes e levar os responsáveis à Justiça.

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