O Brasil está passando por uma mudança significativa na identificação civil: a antiga cédula de RG começa a dar lugar à nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). A iniciativa do governo federal visa unificar e modernizar o documento de identidade dos brasileiros. A principal mudança é a substituição dos diferentes números de RG pelo CPF como identificador único em todo o território nacional.
Essa alteração não é apenas estética ou burocrática — trata-se de um avanço estratégico para garantir mais segurança, reduzir fraudes e facilitar o acesso a serviços públicos e privados.
Por que a mudança é necessária?
Historicamente, um mesmo cidadão podia ter mais de um número de RG ao emitir documentos em estados diferentes. Isso criava brechas para irregularidades, dificultava o cruzamento de dados e comprometia a segurança da identificação.
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Com a nova CIN, o CPF se torna o número nacional único de identificação. Essa padronização:
- Elimina a duplicidade de documentos;
- Garante maior autenticidade das informações;
- Reduz a burocracia em cadastros e atendimentos;
- Facilita a integração entre bancos de dados de diferentes órgãos públicos.
Quem já pode solicitar?
Qualquer brasileiro, de qualquer idade, pode solicitar a nova identidade. A emissão é feita pelas Secretarias de Segurança Pública dos estados. A primeira via — seja em papel ou digital — é gratuita. Já a versão em policarbonato (mais resistente, semelhante a um cartão de crédito) pode ter custo, dependendo da legislação estadual.
As renovações também são gratuitas, desde que não envolvam o modelo físico de policarbonato. Para segunda via, há possibilidade de cobrança conforme as regras de cada estado.
Onde já está disponível?
A nova CIN já está disponível em praticamente todo o país. Desde janeiro de 2025, 25 estados e o Distrito Federal iniciaram a emissão do documento. Apenas Roraima ainda não aderiu ao novo modelo.
Como emitir a nova identidade?
O processo é simples. Basta comparecer à Secretaria de Segurança Pública do seu estado com:
- Certidão de nascimento ou de casamento (em formato físico ou digital);
- Escolher entre os modelos disponíveis: papel, policarbonato e/ou versão digital.
A versão digital pode ser acessada via aplicativo oficial do governo.
O que torna a CIN mais segura?
A nova identidade incorpora tecnologias que aumentam a confiabilidade e ampliam seu uso:
- QR Code: permite confirmar a autenticidade do documento e verificar se foi extraviado;
- Código MRZ: o mesmo usado em passaportes, facilita viagens dentro do Mercosul;
- Integração nacional: unificação de sistemas públicos e privados com base em dados consistentes e confiáveis.
E a validade do RG antigo?
Os documentos antigos continuarão válidos até fevereiro de 2032. A partir dessa data, apenas a nova CIN será aceita. Ainda que o prazo pareça distante, o governo recomenda não deixar para a última hora, evitando longas filas e possíveis transtornos futuros.
Tabela comparativa: CIN x RG antigo
Característica | CIN (Nova) | RG Antigo |
---|---|---|
Número de registro | CPF | Varia por estado |
QR Code | Sim | Não |
Código MRZ (passaporte) | Sim | Não |
Validade nacional | Sim | Sim |
Primeira via gratuita | Sim | Varia |
Dúvidas comuns
Quando devo trocar meu RG pela CIN?
Você pode trocar a qualquer momento. O ideal é fazer antes de 2032 para evitar contratempos.
A CIN digital tem validade legal?
Sim, a versão digital tem a mesma validade da física.
Preciso pagar para ter a nova identidade?
A primeira via e a versão digital são gratuitas. Já a versão em policarbonato e a segunda via podem ter custos, conforme o estado.
Posso emitir mesmo com meu RG atual válido?
Sim. A atualização é permitida mesmo que o RG ainda esteja dentro da validade.
Posso usá-la para viajar ao exterior?
Sim, especialmente para países do Mercosul. O código MRZ facilita o processo de identificação nas fronteiras.
Conclusão: mais do que um novo documento, uma nova era de identificação
A CIN representa um passo importante rumo à modernização dos serviços públicos brasileiros. Com ela, o país ganha mais eficiência, segurança e praticidade nos processos de identificação. Se você ainda não emitiu a sua, aproveite que a primeira via é gratuita e antecipe-se. Atualizar seus documentos agora é investir em menos dor de cabeça no futuro.
Informe-se, atualize-se, compartilhe.
Leve essa informação adiante: familiares, amigos e colegas também precisam saber dessa mudança.
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