Para muitos, o nome Jeane Dixon está diretamente associado a previsões que marcaram momentos históricos dos Estados Unidos — como o assassinato do presidente John F. Kennedy e os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001. Agora, com a chegada de 2025, uma antiga profecia da médium voltou a gerar discussões e preocupação entre os que acompanham seus antigos escritos.
Profecia antiga, receio atual
Em seu livro Minha Vida e Profecias, publicado em 1969, Jeane Dixon detalha uma visão que teria tido sobre o futuro geopolítico do planeta. Segundo ela, o ano de 2025 seria o ponto de partida para uma guerra de grandes proporções, envolvendo China e Rússia. A médium escreveu que a China, após conquistar uma estabilidade econômica e política significativa, se tornaria “a Grande Conquistadora” e iniciaria um avanço militar rumo ao território russo.
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“Naquele ano, a China Vermelha marchará sobre a Rússia, conquistará grande parte da área norte da URSS e não parará até chegar à Finlândia, Noruega, Suécia e Dinamarca, parando na fronteira alemã”, descreveu Dixon. A previsão, que já circulou por jornais internacionais como o Daily Mail, reacende debates sobre seu possível significado em tempos de tensões geopolíticas crescentes.
Ainda segundo a médium, essa guerra se estenderia até 2037. No mesmo período, a Rússia ampliaria sua influência sobre países como Líbia, Etiópia, Irã e partes significativas da África, em uma tentativa de reafirmar seu poder global.
Um histórico de acertos impressionantes
Jeane Dixon nasceu em 1904, em Wisconsin, e construiu uma carreira que misturava astrologia, espiritualidade e previsões políticas. Durante as décadas de 1950 e 1960, passou a ganhar notoriedade nacional ao fazer previsões que, para muitos, pareciam inacreditavelmente certeiras.
Entre os exemplos mais emblemáticos, está o aviso de que um democrata venceria as eleições presidenciais de 1960, mas morreria durante o mandato — exatamente o que aconteceu com John F. Kennedy, eleito em 1960 e assassinado em 1963. Ela também antecipou a renúncia de Richard Nixon antes mesmo de ele ser eleito, prevendo que não completaria seu mandato, algo que se confirmou em 1974, após o escândalo Watergate.
Outro caso marcante foi o alerta que deu a Nixon em 1972 sobre um possível ataque terrorista, meses antes da tragédia nas Olimpíadas de Munique, em que atletas israelenses foram mortos por extremistas palestinos.
Ela também previu o desastre ambiental do petroleiro Exxon Valdez, em 1989, e enxergou o sucesso meteórico de Oprah Winfrey, muito antes da apresentadora se tornar uma das mulheres mais influentes da mídia global.
Nem tudo se concretizou
Apesar dos inúmeros acertos, nem todas as previsões de Dixon se realizaram. Ela acreditava, por exemplo, que a União Soviética superaria os EUA na corrida espacial à Lua, o que não aconteceu. Também previu o surgimento de um novo Império Romano e o fim do mundo em 2020, associado a uma “guerra do Armagedom” — que muitos interpretam hoje como uma possível referência simbólica à pandemia de Covid-19.
Entre a fé, a dúvida e a curiosidade
As previsões de Jeane Dixon sempre dividiram opiniões. Para uns, ela foi uma mulher dotada de dons sobrenaturais; para outros, uma figura que misturava espiritualidade com política em meio a um contexto de Guerra Fria e mudanças sociais. Seu legado, no entanto, continua alimentando debates — especialmente quando previsões como a da guerra entre China e Rússia voltam à tona em momentos de instabilidade global.
Se a profecia para 2025 vai se concretizar ou não, o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: o mistério em torno de Jeane Dixon e a forma como algumas de suas visões se alinharam à história real continuam a instigar curiosos, estudiosos e céticos. Afinal, estariam suas visões mais próximas da realidade do que gostaríamos de admitir?
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