Uma discussão dentro de uma agência da Caixa Econômica Federal, no centro de Dias D’Ávila (Região Metropolitana de Salvador), terminou em tragédia na tarde da última quinta-feira (3). Câmeras de segurança registraram o momento em que um cliente, identificado como Sidnei de Souza Azevedo, de 43 anos, discute com funcionários e acaba baleado por um dos seguranças.
No vídeo, divulgado pela TV Bahia, é possível ver Sidnei alterado, enquanto o vigilante Jeanderson de Souza Santana saca a arma e aponta para ele. Em seguida, o cliente parte para cima do segurança e o agride. É nesse momento que o disparo acontece.
Apesar de ser socorrido pelo Samu e levado para uma unidade de saúde, Sidnei não resistiu aos ferimentos.
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A motivação da briga ainda não foi esclarecida pela Polícia Civil. Testemunhas relataram que o cliente já estava em conflito com o gerente da agência, e que o segurança teria tentado intervir. Um segundo vigilante acompanhava a situação de perto.
Vídeo mostra confusão que terminou com cliente morto na Caixa Econômica; assista
— Jornal Correio (@correio24horas) April 4, 2025
Sidnei de Souza Azevedo, 43, morreu após ser baleado por segurançahttps://t.co/gD7hEKU5xB pic.twitter.com/n1qhp5mBXZ
Segundo a Polícia Militar, agentes da 36ª CIPM foram até o local logo após o ocorrido. O vigilante que efetuou o disparo foi levado à delegacia, onde a ocorrência foi registrada.
A defesa de Jeanderson afirma que ele agiu em legítima defesa após ser agredido no rosto. “Ele tentou conter um cliente descontrolado, que já havia ameaçado e agredido os funcionários da agência. Só então, diante do risco, reagiu para proteger sua integridade física”, informou a equipe jurídica do segurança.
As imagens das câmeras, no entanto, não mostram que o cliente estivesse armado. A Caixa Econômica Federal ainda não comentou oficialmente o caso nem confirmou se o funcionário foi afastado de suas funções.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que segue colhendo depoimentos e imagens para esclarecer todos os detalhes da ocorrência. A tragédia levanta novamente o debate sobre os limites da ação de seguranças armados em ambientes públicos e a importância de protocolos claros para lidar com situações de conflito.
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