Ex-assistente de palco, dançarina e influenciadora digital com quase 200 mil seguidores, Theila Sabrina se tornou alvo de uma operação da Polícia Civil da Bahia na última sexta-feira (4). A investigação aponta que ela teria exigido pagamentos em dinheiro de várias pessoas para não divulgar vídeos íntimos de conteúdo sexual — uma prática criminosa conhecida como “sextorsão”.
Mineira de origem, mas morando em Feira de Santana, cidade onde foi homenageada no ano passado com o Título de Cidadã Feirense, Theila construiu uma carreira artística que inclui apresentações em bandas conhecidas como Calcinha Preta, Aviões do Forró e Cavaleiros do Forró, além de ter integrado o elenco do programa “Hora do Faro”, da Record TV. Ela também ganhou destaque como rainha do Carnaval de Salvador em 2020, 2022 e 2023.
Em suas redes sociais, a influenciadora costuma divulgar registros de viagens a destinos de luxo, como as Ilhas Maldivas e a Disney de Paris, onde esteve este ano. Desde que a investigação veio a público, no entanto, ela não fez nenhuma publicação direta sobre o assunto em seu perfil. Apesar disso, compartilhou mensagens enigmáticas nos stories, incluindo a frase postada no domingo (7): “Eu entendi a importância de uma consciência tranquila quando fui acusada de algo que não fiz e de coisas que eu não sou e eu consegui seguir a minha vida em paz, pois nada daquilo diz respeito a mim”.
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A apuração conduzida pela polícia reúne depoimentos de vítimas que relataram ter sido coagidas a pagar quantias sob a ameaça de exposição de vídeos íntimos. Uma dessas testemunhas confirmou ter feito o pagamento por medo de que o conteúdo fosse divulgado. Além da extorsão, a influenciadora também teria enviado ofensas de teor homofóbico e ameaças de agressão física — inclusive direcionadas a familiares das vítimas.
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Segundo os investigadores, Theila usava sua popularidade nas redes sociais para ampliar o alcance do crime e aumentar os valores extorquidos. Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram na coleta de celulares e tablets, dispositivos que agora passarão por perícia.
O caso já foi encaminhado à 3ª Vara Criminal de Feira de Santana. A influenciadora deve ser intimada a prestar depoimento assim que a análise do material apreendido for concluída. Procurada pela reportagem, ela não retornou até o fechamento desta matéria. O espaço permanece aberto para manifestação.
Se quiser, posso também ajudar a detalhar o contexto legal da prática de sextorsão ou explicar como funciona a investigação desse tipo de crime.
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