Vera Fischer fala da morte do ex-marido e surpreende fãs com desabafo sincero

A entrevista recente de Vera Fischer ao programa Sem Censura, apresentado por Cissa Guimarães, trouxe à tona um lado pouco conhecido da atriz e tocou profundamente o público. Um trecho em que ela fala com sinceridade sobre a morte de seu ex-marido, o ator Perry Salles, morto em 2009 por conta de um câncer no pulmão, ganhou grande repercussão nas redes sociais nesta terça-feira (08).

Durante a conversa, Vera compartilhou detalhes emocionantes dos últimos meses de vida de Perry. Mesmo separados, ela esteve ao lado dele até o fim, assumindo o papel de cuidadora em um momento de profunda fragilidade. “Eu não conseguia chorar, porque tinha que estar ‘feliz’”, revelou a atriz, mostrando como foi difícil manter uma aparência de força enquanto enfrentava o luto internamente. Esse trecho chamou atenção justamente por traduzir o sofrimento silencioso que muitas pessoas enfrentam ao cuidar de entes queridos doentes.

O relato sincero de Vera Fischer também abordou a importância da saúde mental. Ela contou que só conseguiu realmente lidar com suas emoções quando procurou ajuda psicológica. “Ela [a psicoterapeuta] me salvou. Eu pude chorar, pude sentir, pude ser feliz, triste. Ela me organizou”, desabafou, emocionada. Essa fala ressalta como o apoio profissional pode ser fundamental em momentos de dor profunda e como a busca por terapia ainda é um passo essencial, porém subestimado, para muitas pessoas.

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Perry Salles faleceu em casa, no dia 19 de junho de 2009, aos 70 anos, cercado por Vera e uma equipe médica. Juntos por 16 anos, eles tiveram uma filha, Rafaella Fischer. Mesmo após o fim do casamento, a ligação entre eles permaneceu forte. A atriz Miriam Mehler, outra ex-esposa de Perry e mãe de Rodrigo (filho do casal que morreu aos 20 anos em um acidente de carro), também reconheceu o papel de Vera naqueles momentos difíceis. “Ela ficou ao lado dele o tempo todo. Foi algo lindo e muito difícil. Vera foi uma guerreira”, afirmou.

Perry deixou sua marca na cultura brasileira com trabalhos em diversas áreas artísticas. Atuou em peças de teatro, filmes como Cinderela Baiana (1998), ao lado de Carla Perez, e O Efeito Ilha (1994), além de novelas como Mandala (1987) e Os Gigantes (1979), ambas da TV Globo. Ele também teve uma vida pessoal intensa: foi casado quatro vezes e teve cinco filhos. Apesar de uma trajetória cheia de altos e baixos, é lembrado com carinho por todas as mulheres com quem dividiu a vida.

A repercussão da fala de Vera Fischer mostra como histórias de afeto, despedida e superação emocionam o público e ajudam a refletir sobre temas delicados como luto, empatia e apoio emocional. Em tempos em que as pessoas vivem sobrecarregadas de exigências e pressões sociais, ouvir de uma figura pública que buscar ajuda é necessário — e não fraqueza — pode ser um importante recado para quem precisa de acolhimento.

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