Varejista de moda inova com coleção sustentável e conquista consumidores

Você já percebeu como a sustentabilidade tem se tornado cada vez mais presente em nossas vidas? Até mesmo na moda, que sempre foi conhecida por ser uma das indústrias mais poluentes do mundo, mas as coisas estão mudando. A Renner, uma gigante do fast fashion, tem arrasado na responsabilidade ambiental, mostrando que dá pra fazer moda de forma mais consciente e ética.

De colchões a produtos para cabelos. De alimentos a eletroeletrônicos. A indústria vem aumentando os investimentos no desenvolvimento dos chamados produtos éticos, com materiais reciclados e processos sustentáveis em todo o ciclo produtivo. Apesar de os consumidores estarem cada vez mais conscientes em relação às suas escolhas de compras, a necessidade de reduzir os custos ainda representa um obstáculo para que esses produtos se tornem mais acessíveis em supermercados e lojas.

O investimento em sustentabilidade vai além da escolha de matérias-primas e itens reciclados. Para o consultor João Almeida, professor da UFRJ, é preciso desenvolver uma rede mais capilarizada com empreendedores e fornecedores.

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Sem esse ecossistema, o consumo ético não funciona. As empresas precisam de uma cadeia de fornecimento com previsibilidade. Sem ganho de escala, os preços continuarão altos.

A moda e seus desafios

A moda, por exemplo, ainda dar vários problemas que precisam ser resolvidos. Tem a questão da mão de obra escrava, o uso de materiais poluentes, e o descarte incorreto de roupas. Aliás, sabia que o Brasil joga fora mais de 4 milhões de toneladas de resíduos têxteis todo ano? Enquanto isso, a produção de roupas novas gira em torno de 170 mil toneladas, e apenas 20% disso é reciclado. Parece surreal, né?

Nesse cenário, a Renner tem mostrado que dá pra fazer diferente. Oito em cada dez peças que a marca produz hoje vêm da produção de produtos sustentáveis. Eles usam algodão e viscose certificados, o que significa que essas matérias-primas são produzidas com menor impacto no ambiente; Também dos grandes diferencial da marca é o uso de fio reciclado, que vem da desfibragem de sobras de corte de tecido ou até de roupas que já foram usadas.

Ainda assim o setor da moda é considerado o segundo mais poluidor do mundo, atrás apenas do petrolífero. A esperança de mudança fica mais forte quando se vê uma gigante do fast fashion trilhar por outros caminhos. Pode ser um incentivo para outras empresas de moda fashion. Isso vale pra todas as indústrias não só da moda, mas também alimentos e eletrônicos.

Nesta semana, a Renner, que investe nesta pegada verde há pelo menos uma década, alcançou um marco importante: Atualmente de cada dez peças, oito são produzidas a partir de processos mais sustentáveis.

O que isso quer dizer? Tanto o algodão como a viscose usados nas roupas são certificados –portanto não produzem impactos negativos ao meio ambiente. Para enxugar o desperdício, entre as matérias primas está o fio reciclado. O material se origina na desfibragem das sobras de corte de tecido ou de roupas já existentes. o ano passado, a empresa patrocinou o Eco Fashion Week, que é o maior evento de moda sustentável da América Latina.

O conjunto de ações fez a Renner conquistar o primeiro lugar, no setor de varejo de moda, no Índice Dow Jones de Sustentabilidade, de 2023, que avaliou 7,8 mil empresas de mais de 60 setores da economia de diversas partes do mundo. Ela é a única brasileira que está na lista. E desde 2021, se mantém entre as TOP3.

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