Turista da Malásia se fere ao cair no monte Rinjani poucos dias após morte de brasileira

Um novo acidente voltou a acender o alerta sobre a segurança no Monte Rinjani, um dos destinos mais procurados da Indonésia por quem gosta de aventura. Desta vez, um turista da Malásia ficou ferido após despencar cerca de 200 metros durante uma trilha realizada na tarde desta sexta-feira (27), menos de uma semana depois da brasileira Juliana Marins ter perdido a vida na mesma região.

Conforme informações repassadas pelas autoridades do Parque Nacional de Rinjani, localizado na ilha de Lombok, o acidente aconteceu por volta das 15h20, no horário local. Assim que o chamado foi feito, equipes de resgate iniciaram as buscas e localizaram o turista caído próximo a uma ponte, nas imediações do lago Segara Anak, um dos pontos mais visitados do parque.

Segundo o jornal malaio Sinar Harian, o homem sofreu fraturas no quadril e teve ferimentos na cabeça por conta da queda. Apesar da gravidade, os socorristas informaram que ele foi encontrado consciente, em estado considerado estável e até mesmo “capaz de realizar algumas atividades”, o que surpreendeu pela extensão do acidente.

Este novo caso reforça o debate sobre os riscos envolvidos nas trilhas do Monte Rinjani, que exigem preparo físico, experiência e o acompanhamento de guias especializados. Na semana anterior, Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos, caiu de um penhasco durante uma expedição no local. Foram quatro dias de buscas intensas até que seu corpo fosse localizado na terça-feira (24).

A sucessão de acidentes levanta questionamentos sobre a infraestrutura de segurança oferecida aos visitantes e sobre a fiscalização do turismo de aventura na região. Para quem planeja visitar o Monte Rinjani, especialistas alertam para a importância de checar a reputação das agências contratadas, usar equipamentos adequados e respeitar as orientações dos guias locais.

Casos como esses mostram que, embora os cenários naturais exuberantes ofereçam experiências únicas, eles também demandam cautela redobrada. É fundamental que o visitante esteja ciente dos riscos, para que a aventura não termine em tragédia.