Teto do Minha Casa Minha Vida sobe para R$ 275 mil: confira novas faixas e quem pode participar

Governo reajusta teto do Minha Casa Minha Vida para R$ 275 mil

O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou um reajuste importante no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). O novo limite do valor dos imóveis nas faixas de menor renda passa a ser de R$ 275 mil, um aumento médio de até 8% em relação aos valores anteriores.

A medida, anunciada nesta terça-feira (11), busca alinhar o programa ao aumento dos custos da construção civil e garantir que mais famílias de baixa renda consigam acesso ao financiamento habitacional.

Por que o teto do programa foi reajustado

O aumento ocorre em um contexto de alta no preço de materiais, mão de obra e terrenos urbanos.
Segundo o Ministério das Cidades, a atualização era necessária para evitar que o encarecimento das obras comprometesse a qualidade dos empreendimentos e desestimulasse a participação de construtoras.

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Atualmente, 263 municípios brasileiros serão diretamente beneficiados com os novos limites. A expectativa do governo é que mais famílias consigam se enquadrar nas faixas de financiamento subsidiadas com recursos do FGTS.

Novos valores do Minha Casa Minha Vida por faixa e cidade

O programa é dividido em faixas de renda familiar, que determinam o teto do imóvel e as condições de financiamento. As alterações aprovadas concentram-se nas faixas de menor renda, com destaque para famílias que ganham até R$ 4.700 por mês.

Confira os novos tetos:

Tipo de cidade Valor anterior Novo teto (2025)
Cidades com mais de 750 mil habitantes R$ 264 mil R$ 275 mil
Cidades entre 300 mil e 750 mil habitantes R$ 250 mil R$ 270 mil
Cidades entre 100 mil e 300 mil habitantes R$ 230 mil R$ 245 mil

A Faixa 3, voltada a famílias com renda de até R$ 8 mil, permanece sem alteração neste momento.

Reajuste leva em conta porte e custo de vida das regiões

O novo cálculo considera as diferenças regionais e o custo de vida em cada localidade.
Em grandes capitais como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, os imóveis têm preço médio mais alto — e por isso o teto foi elevado para R$ 275 mil.

Segundo o governo, o objetivo é evitar que famílias de baixa renda sejam excluídas de áreas com maior valorização imobiliária, garantindo o equilíbrio do programa em todo o país.

Impacto na vida das famílias e no mercado imobiliário

O reajuste do teto tem efeitos diretos no acesso à moradia popular e na dinamização do setor da construção civil.
Com o novo limite, o governo amplia o número de imóveis que podem ser financiados dentro do programa, especialmente nas capitais e regiões metropolitanas.

Para as famílias, a medida significa maior poder de escolha — já que o valor anterior não cobria o custo de muitos apartamentos novos ou bem localizados.
Agora, será possível financiar imóveis com melhor infraestrutura, transporte e segurança.

Construtoras comemoram decisão e esperam mais lançamentos

Empresas do setor receberam o anúncio com otimismo.
De acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o reajuste era aguardado há meses e deve garantir a sustentabilidade econômica dos empreendimentos.

Nos últimos dois anos, o custo médio por metro quadrado subiu de forma expressiva, e o teto anterior já não cobria os investimentos necessários.
Com o novo limite, o setor prevê retomada nas contratações e maior volume de lançamentos de moradias populares.

Minha Casa Minha Vida segue como pilar da política habitacional

Desde sua retomada em 2023, o Minha Casa Minha Vida voltou a ser o principal instrumento de política pública habitacional do Brasil.
O programa prioriza famílias com renda de até R$ 8 mil, mas concentra os subsídios e juros reduzidos nas faixas de menor renda.

Segundo o Ministério das Cidades, mais de 2,5 milhões de famílias devem ser atendidas até 2026, com investimentos estimados em R$ 300 bilhões.
O reajuste no teto é visto como fundamental para manter o ritmo das entregas e ampliar o alcance social da iniciativa.

Recursos do FGTS garantem juros baixos e segurança fiscal

O programa é financiado com recursos do FGTS, o que permite oferecer juros menores e prazos de pagamento mais longos.
O Conselho Curador do fundo analisa periodicamente as condições econômicas para assegurar o equilíbrio entre os subsídios e as receitas do fundo.

De acordo com o governo, o aumento do teto não compromete as contas públicas, pois foi calculado dentro dos parâmetros de arrecadação do FGTS e da capacidade financeira do setor.

O que muda para quem quer financiar um imóvel

As regras de enquadramento continuam as mesmas. A principal mudança está no valor máximo do imóvel que pode ser financiado.
Com isso, famílias que antes não se enquadravam por causa do preço de mercado agora terão mais opções dentro do programa.

A Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil já estão ajustando seus sistemas e devem começar a liberar os contratos com os novos valores ainda em novembro de 2025.

Mais inclusão e geração de empregos no setor da construção

O reajuste também representa impacto econômico positivo.
Segundo estimativas do governo, cada R$ 1 milhão investido em habitação popular gera cerca de 10 empregos diretos e indiretos.

Com o aumento do teto, a expectativa é de maior inclusão social e aceleração das obras, fortalecendo um dos setores que mais contribuem para o crescimento econômico e o combate à desigualdade.

O novo teto de R$ 275 mil do Minha Casa Minha Vida reflete não apenas o aumento dos custos da construção civil, mas também o compromisso do governo em tornar o acesso à moradia mais justo e acessível.
A medida beneficia diretamente milhares de famílias, impulsiona a economia e reforça o papel do programa como pilar central da política habitacional brasileira.

 

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