Recentemente, mais uma denúncia de assédio sexual envolvendo a Polícia Militar tem gerado grande repercussão. Após o caso envolvendo o ex-comandante do 24º Batalhão, tenente-coronel Élson Pereira, que foi acusado de assédio sexual e moral por uma major e duas soldadas, a atenção da corporação se volta para uma nova acusação no 18º Batalhão, no Centro Histórico. Desta vez, um tenente é acusado de agarrar e beijar à força uma subtenente dentro de um elevador.
O incidente teria ocorrido há cerca de duas semanas, mas a vítima, que já vinha se queixando das abordagens desde o ano passado, hesitou em denunciar por medo de represálias. A denúncia, que circula entre os membros da tropa, revela a preocupação com a postura da Polícia Militar frente a esse tipo de situação, uma vez que há uma expectativa por uma investigação imparcial e que proteja a vítima, em vez de reforçar um ambiente de impunidade.
No relato, também é mencionada a possível transferência do acusado para a Polícia Feminina (Pfem), mas a corporação ainda não se manifestou publicamente sobre o caso. A tropa espera que este episódio seja tratado com a seriedade e transparência necessárias, para que a vítima não seja mais uma vez silenciada e tratada como a responsável, algo que infelizmente tem sido uma realidade em situações semelhantes dentro da corporação.
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Esse caso coloca em evidência a necessidade de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos, independentemente do gênero, dentro da Polícia Militar e em outras instituições públicas.
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