A investigação sobre o sequestro do empresário espanhol Rodrigo Perez Aristizabal, de 25 anos, está sendo conduzida pela Divisão Antissequestro do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (Dope). O crime aconteceu na região metropolitana de São Paulo e resultou na prisão de um policial militar da reserva e de um policial civil, ocorridas no final de semana. Além disso, um terceiro agente, também policial civil, segue foragido, conforme informações da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP). Sete pessoas são suspeitas de envolvimento, incluindo a namorada da vítima, Luana Bektas Lopez, natural do Paraguai.
O sequestro aconteceu na zona sul de São Paulo, quando Aristizabal, ao retornar de uma padaria, foi abordado por dois homens em uma caminhonete preta com a logomarca da Polícia Civil. Eles se passaram por policiais da “polícia internacional” e, após chamar seu nome, o forçaram a entrar no veículo e o levaram para um cativeiro em Mogi das Cruzes. A vítima foi dopada com tranquilizantes e forçada a transferir US$ 50 milhões de sua conta bancária — cerca de R$ 287 milhões.
No entanto, Aristizabal conseguiu escapar ao dopar um dos sequestradores e se libertar das algemas. Fugindo até um restaurante, pediu ajuda à Polícia Militar. A partir daí, Ronaldo da Cruz Batista foi preso em flagrante e confessou sua participação no crime. A investigação continua em busca dos outros envolvidos, e a Corregedoria da Polícia Civil segue acompanhando o caso.
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A SSP-SP destacou a seriedade com que trata casos de conduta inadequada entre seus agentes e prometeu punições severas para os culpados. A Embaixada da Espanha no Brasil ainda não se pronunciou sobre o incidente. A história, que envolve um sofisticado esquema de extorsão e roubo, ainda está sendo desvendada pelas autoridades.
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