Com mais de 15 milhões de seguidores nas redes sociais, o influenciador Bruno Alexssander Souza Silva, conhecido como Buzeira, foi preso nesta terça-feira (14) durante a Operação Narco Bet, deflagrada pela Polícia Federal (PF). A ação investiga um esquema de lavagem de dinheiro associado ao tráfico internacional de drogas e à movimentação de valores por meio de apostas eletrônicas.
Buzeira, de 28 anos, foi detido em Igaratá (SP), no interior do estado. Natural de Itaquera, zona leste da capital paulista, ele já havia sido alvo de uma operação da Polícia Civil em fevereiro deste ano. Conhecido por promover rifas, sorteios de veículos de luxo e artigos caros, o influenciador construiu sua imagem em torno da ostentação, exibindo nas redes carros importados, joias, relógios e até helicópteros.
Operação Narco Bet
A ação desta terça-feira mobilizou agentes federais em quatro estados — São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais. Ao todo, foram cumpridos 11 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão. A PF também bloqueou bens avaliados em mais de R$ 630 milhões, incluindo veículos de luxo, dinheiro vivo e joias.
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A investigação contou ainda com apoio da Polícia Criminal Federal da Alemanha (BKA), que prendeu um dos investigados em território alemão. Segundo a PF, o grupo utilizava criptomoedas e contas no exterior para disfarçar a origem do dinheiro obtido com o tráfico.
Envolvimentos e declarações anteriores
Buzeira, que mantém amizade com o rapper Oruam — apontado pelas autoridades como de “alta periculosidade” —, afirmou em fevereiro que sua primeira prisão estava relacionada à compra de um veículo ligado a terceiros. Na ocasião, ele declarou nas redes:
“A polícia faz o papel dela de investigar e o meu é esclarecer. Comprei um carro, e esse carro estava associado a outras pessoas que eu não conhecia.”
Acusações
De acordo com a PF, os investigados poderão responder por lavagem de dinheiro e associação criminosa com atuação transnacional. As apurações indicam que o esquema movimentava valores milionários através de apostas online, usando o mercado de “bets” como fachada para lavar recursos provenientes do tráfico internacional.
O caso segue em investigação, e novos desdobramentos devem ser divulgados nos próximos dias.
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