Reeleito para comandar a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) até 2030, Ednaldo Rodrigues consolidou sua posição como uma das figuras mais influentes do futebol brasileiro. No entanto, além da polêmica sobre sua candidatura única, após a retirada de Ronaldo Fenômeno da disputa, outro fator que chama atenção é sua remuneração milionária.
De acordo com dados divulgados pelo jornal O Globo, o salário anual de Ednaldo Rodrigues ultrapassa R$ 5 milhões, incluindo o 13º salário. Isso equivale a um valor mensal impressionante de aproximadamente R$ 383,6 mil, conforme estabelecido no estatuto da CBF.
A Confederação, por ser uma entidade privada, não utiliza dinheiro público para remunerar seus dirigentes, e seus pagamentos são auditados e aprovados regularmente pelo Conselho Fiscal.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar
No entanto, os ganhos do presidente da CBF não se limitam ao salário fixo. Desde novembro de 2023, Ednaldo passou a integrar o Conselho da Fifa, um cargo que lhe garante uma remuneração adicional de cerca de R$ 1,7 milhão por ano. Esse montante se soma ao que ele já recebe como presidente da Confederação, um cargo que ocupa desde 2021, inicialmente de forma interina após o afastamento de Rogério Caboclo, e de maneira efetiva a partir de 2022.
A soma de todas essas remunerações coloca Ednaldo Rodrigues entre os dirigentes esportivos mais bem pagos do país, reforçando o poder econômico da CBF e levantando questionamentos sobre os altos valores pagos aos seus administradores. Enquanto sua gestão continua, os bastidores do futebol nacional seguem atentos ao impacto de suas decisões dentro e fora de campo.
Compartilhe
