A Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital) está à frente de uma investigação que chocou o Rio de Janeiro. O comerciante de origem chinesa Zhaohu Qiu, de 35 anos, conhecido como Xau, é acusado de atrair a jovem Marcelle Júlia Araújo da Silva, de 18 anos, para sua residência no bairro Jardim América, onde teria cometido um assassinato cruel. A principal linha de investigação aponta que a jovem pode ter sido asfixiada dentro da casa do suspeito.
O caso, que aconteceu na última quarta-feira (11), só veio à tona três dias depois, quando o corpo da vítima foi encontrado em estado mutilado, por familiares, em outra casa pertencente ao acusado, no bairro da Pavuna. A polícia suspeita que, após o crime, Xau tenha levado o cadáver até o segundo endereço e o atirado a cães da raça pit bull, para ocultar o crime e destruir provas.
Câmeras registraram movimentação suspeita
Câmeras de segurança obtidas pela imprensa mostram o suspeito saindo de casa com um carrinho de supermercado, coberto por uma lona azul, na manhã seguinte ao desaparecimento da jovem. A polícia acredita que o corpo de Marcelle estava ali, sendo transportado para o local onde foi posteriormente encontrado.
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Suspeito promovia festas com adolescentes
Testemunhas afirmam que o comerciante, dono de um trailer de yakisoba na região, mantinha uma obsessão por Marcelle. Ele também é conhecido por promover festas regadas a bebidas e drogas, frequentadas por adolescentes. A dinâmica dessas festas está sendo apurada, pois pode indicar um padrão de comportamento abusivo.
Justiça já decretou prisão
A prisão temporária de Xau foi decretada no sábado (14), mas até o momento ele continua foragido. As autoridades seguem com as buscas para localizá-lo e responsabilizá-lo pelos atos. A brutalidade do caso levanta discussões importantes sobre segurança de jovens, aliciamento e o consumo de drogas em ambientes informais e sem controle.
A Delegacia de Homicídios pede apoio da população com denúncias anônimas que possam ajudar a localizar o suspeito. O caso é tratado como prioridade e deve ser acompanhado de perto por órgãos de defesa dos direitos humanos e da juventude.
Esse crime, além de bárbaro, escancara a necessidade de um olhar mais atento da sociedade sobre situações de vulnerabilidade envolvendo adolescentes, principalmente em ambientes onde há exploração e impunidade.
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