Polícia investiga caso de menina de 4 anos abandonada pela mãe em Salvador

A Polícia Civil de Salvador revelou novas informações sobre o caso que inicialmente foi tratado como sequestro. A menina de 4 anos, que teria sido levada por quatro homens armados no bairro de Sete de Abril, na capital baiana, foi, na verdade, abandonada pela mãe. A situação gerou grande comoção e confusão na cidade, mas agora a verdade está sendo esclarecida.

De acordo com a Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), o caso está sendo investigado como abandono de incapaz. A história começou a ser contada de outra maneira pela família da criança, que havia afirmado à TV Bahia que a menina teria sido sequestrada. A mãe e a tia da criança relataram que a pequena C.S. foi levada por quatro homens armados no domingo, 9 de março. No entanto, a investigação revelou um cenário bem diferente.

A polícia esclareceu que a mãe da criança levou os dois filhos até a casa do namorado, pedindo para que ele cuidasse deles enquanto ela ia ao mercado. No entanto, a mãe não retornou, deixando as crianças sozinhas. À noite, o namorado da mulher, preocupado com a situação, saiu à procura dela, levando o filho mais velho da mulher. Enquanto isso, a menina que estava dormindo acordou, e ao perceber que estava sozinha, começou a gritar por sua mãe. Um vizinho, ao ouvir os gritos desesperados, arrombou a porta e resgatou a criança, evitando que a situação se agravasse ainda mais.

A menina e seu irmão mais velho estão agora sob os cuidados da avó materna, que já prestou depoimento na delegacia. A polícia também ouviu três testemunhas e continuará investigando o caso, com o objetivo de esclarecer todos os detalhes e responsabilizar os envolvidos.

A situação deixou a comunidade preocupada, mas agora, com as investigações em andamento, é importante que os fatos sejam esclarecidos e as responsabilidades sejam devidamente apuradas. A Polícia Civil segue acompanhando o caso de perto para garantir que a justiça seja feita, e a segurança das crianças seja priorizada.