A Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso (PJCMT) está à procura de Ulisses Batista, um pastor ligado ao Comando Vermelho (CV), acusado de comandar um esquema de extorsão em Cuiabá (MT) e Várzea Grande (MT). Ele teria faturado R$ 1,5 milhão ao cobrar uma taxa ilegal de R$ 1 por cada galão de água vendido.
“Projeto Água 20LT”: Como funcionava o esquema
As investigações apontam que o esquema criminoso, chamado de “Projeto Água 20LT”, usava um grupo de WhatsApp para monitorar distribuidoras de água. Inicialmente, os comerciantes eram abordados de forma amigável, mas, com o tempo, passavam a ser ameaçados e extorquidos.
Além de controlar a venda de galões de água, a facção operava um caminhão próprio para distribuição e utilizava uma empresa de fachada para lavar o dinheiro obtido ilegalmente. Parte dos lucros era enviada diretamente ao Rio de Janeiro, fortalecendo as finanças da organização criminosa.
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Operação Falso Profeta
A Operação Falso Profeta, deflagrada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e pela Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), cumpriu 30 ordens judiciais contra integrantes da facção.
Veja também:
Entre as medidas adotadas pela Justiça estão:
✅ Sete mandados de prisão preventiva
✅ Nove mandados de busca e apreensão
✅ Bloqueio de até R$ 1,5 milhão nas contas dos investigados
✅ Sequestro de veículos
✅ Proibição de empresas ligadas à facção de operar atividades econômicas
Pastor está foragido
Ulisses Batista, que também comandava um programa de rádio na Adorai FM (106,9), chamado “Coração de Deus”, está foragido. As autoridades suspeitam que ele tenha fugido para o Rio de Janeiro.
A operação segue em andamento, e a polícia continua trabalhando para localizar e prender os envolvidos no esquema.
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