A digitalização dos documentos no Brasil avançou com a implantação da Carteira de Identidade Nacional (CIN), que substitui gradualmente o antigo RG. O novo modelo é padronizado, mais seguro e válido em todo o país, com o objetivo de simplificar a identificação do cidadão em serviços públicos e privados.
Uma das principais mudanças está no início do processo, que agora pode ser feito diretamente pelo celular, por meio do aplicativo Gov.br. A etapa digital reduz burocracia, antecipa o envio de informações e diminui o tempo gasto no atendimento presencial.
Com a adoção do CPF como número único de identificação, a CIN também fortalece a segurança dos dados e reduz inconsistências entre cadastros oficiais.
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Como funciona o processo digital da nova identidade
O pedido da nova Carteira de Identidade começa no ambiente digital, mas não elimina completamente a ida a um posto de atendimento. A proposta é dividir o processo em duas etapas bem definidas.
Na primeira, o cidadão informa seus dados no Gov.br, valida informações vinculadas ao CPF e agenda o atendimento presencial. Já a segunda etapa é obrigatória e serve para a coleta de biometria, conferência dos documentos originais e registro da foto oficial.
Esse modelo híbrido evita filas, reduz retrabalho e torna o processo mais previsível para quem chega ao atendimento com tudo pronto.
Documentos necessários para solicitar a CIN
Antes de iniciar o pedido, é importante verificar se o CPF está regularizado. Pendências devem ser resolvidas junto à Receita Federal, pois o CPF é a base da nova identidade.
Veja os documentos exigidos:
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Certidão de nascimento ou casamento (original ou cópia autenticada)
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Comprovante de residência atualizado
Também é possível incluir informações adicionais, desde que comprovadas no atendimento presencial:
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Tipo sanguíneo
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Carteira Nacional de Habilitação (CNH)
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Título de Eleitor
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Certificado de reservista
Mesmo que os dados sejam informados no sistema, a inclusão só ocorre após a conferência dos documentos físicos no posto.
Passo a passo para solicitar a CIN pelo celular
Com a documentação em mãos, siga as etapas abaixo:
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Acesse o site ou aplicativo Gov.br
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Faça login com CPF e senha
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Busque por “Carteira de Identidade” ou “CIN”
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Preencha e confirme os dados validados pelo CPF
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Conclua a solicitação e siga para o agendamento presencial
Em alguns estados, o próprio Gov.br libera o agendamento. Em outros, o sistema redireciona para plataformas estaduais, como o Poupatempo, onde o cidadão escolhe data, horário e unidade de atendimento.
O que acontece no atendimento presencial
No dia agendado, o posto realiza a coleta da biometria, da assinatura e da foto oficial. Também é feita a conferência dos documentos originais e a validação das informações complementares.
Caso falte algum item obrigatório, o atendimento é reagendado, o que pode atrasar a emissão. Por isso, chegar com toda a documentação correta é fundamental.
A primeira via da CIN é gratuita. A partir da segunda emissão, pode haver cobrança, conforme regras estaduais.
Ativação da CIN digital no celular
Após receber a versão física, o cidadão pode ativar a CIN digital no aplicativo Gov.br. A versão eletrônica facilita o dia a dia e pode ser acessada mesmo sem conexão com a internet, desde que esteja previamente habilitada no app.
Prazos e exigências que começam a valer a partir de 2026
A Carteira de Identidade Nacional não substitui imediatamente o RG antigo. De acordo com o Decreto nº 10.977/2022, o documento atual segue válido até 2032.
No entanto, alguns grupos precisam antecipar a troca. Desde 21 de novembro, quem solicita benefícios da Previdência Social precisa apresentar biometria. Nesta fase inicial, o INSS aceita biometria da CIN, da CNH ou do Título de Eleitor.
A partir de 1º de maio de 2026, quem não possuir nenhum desses registros terá que emitir a CIN para solicitar aposentadoria ou pensão. Já em 2028, a nova identidade passa a ser o único documento aceito para comprovação biométrica.
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