Onça pode devorar um ser humano? Entenda os riscos e verdades por trás do medo

Onça pode devorar um ser humano Onça pode devorar um ser humano
Onça pode devorar um ser humano?

Após o caso de Jorginho, um senhor que foi devorado pela onça no Pantanal, muitas pessoas estão se perguntando: Será que uma onça é capaz de devorar um ser humano? Só de imaginar, já dá um arrepio. A imagem de um felino enorme, forte e silencioso pode causar medo até em quem nunca viu uma onça de perto. Mas será que esse medo é justificado? Vamos conversar com calma sobre isso.

O que sabemos sobre o comportamento das onças

A onça-pintada é o maior felino das Américas e vive principalmente em florestas, como a Amazônia e o Pantanal. É um animal carnívoro, sim, e muito habilidoso na caça. Mas o detalhe que muita gente não sabe é que a onça raramente ataca humanos. Ela prefere se manter afastada e evita ao máximo o contato com pessoas.

Na natureza, a dieta da onça inclui capivaras, queixadas, veados, antas e até jacarés. São presas que fazem parte do seu ambiente e que ela conhece bem. Humanos não fazem parte do cardápio natural da onça – e isso faz toda a diferença.

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Casos de ataque existem, mas são raros

Sim, já houve registros de ataques de onças a pessoas. Na maioria das vezes, esses ataques aconteceram em situações muito específicas: quando o animal se sentiu encurralado, ferido ou ameaçado. Outra situação comum é quando a onça está em cativeiro e perde o medo do ser humano, tornando-se imprevisível.

Casos em áreas rurais ou de mata fechada também podem ocorrer quando a presença humana invade o território da onça, causando desequilíbrio. Nessas situações, ela pode agir por instinto de proteção.

Mas afirmar que a onça caça pessoas deliberadamente para devorá-las seria um exagero.

A onça devora a presa inteira?

A onça é uma caçadora poderosa. Seu modo de matar é rápido e certeiro: ela costuma morder a cabeça ou o pescoço da presa, atingindo o crânio ou a medula espinhal. É um ataque fatal. Depois disso, a onça arrasta a presa para um local mais isolado e começa a se alimentar.

Mas mesmo entre suas presas naturais, ela nem sempre consome o corpo todo. Come as partes mais nutritivas e pode deixar o restante para outros animais do ecossistema.

Ou seja, se por algum motivo extremo uma onça atacasse uma pessoa, não é certo que ela a devoraria por completo. O risco maior está no ataque em si, que pode ser letal.

O que fazer se encontrar uma onça?

Essa talvez seja a parte mais importante: saber como agir.

Se você estiver em uma área onde há registros de onças, o ideal é evitar andar sozinho, principalmente à noite. Em caso de encontro, mantenha a calma. Não corra. Isso pode ativar o instinto de caça do animal.

Fique de frente, faça movimentos lentos e tente parecer maior: levante os braços, abra a mochila, fale alto, mas sem gritar em pânico. A ideia é mostrar que você não é uma presa fácil. E, se possível, vá recuando devagar.

A maioria das onças vai recuar também, assim que perceber que você não representa ameaça nem é uma presa.

Por que respeitar a onça é tão importante?

A onça-pintada é um símbolo da biodiversidade brasileira. É uma espécie-chave para o equilíbrio do ecossistema. Quando ela está bem, todo o ambiente à sua volta tende a estar em harmonia.

Infelizmente, o desmatamento e a caça ilegal estão empurrando esses animais para mais perto das cidades e das fazendas, aumentando os encontros com humanos – e, com isso, os riscos.

Por isso, mais do que temer a onça, precisamos aprender a conviver com ela. Com respeito, informação e preservação.

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