O que acontece com os direitos autorais de Preta Gil após a sua morte?

Com a morte de Preta Gil, no último domingo (20), fãs e admiradores não apenas celebram o legado da artista, mas também se perguntam: quem ficará responsável por sua obra e pelos direitos autorais que ela acumulou ao longo das últimas décadas?

Segundo especialistas em direito sucessório e artístico, os herdeiros legais de Preta passam a administrar os ganhos provenientes de suas composições, interpretações e demais obras intelectuais. Esses direitos são intransferíveis em vida, mas transmissíveis por herança, e continuam gerando receita mesmo após a morte do autor.

Preta Gil deixou apenas

Na prática, isso significa que a família da cantora poderá seguir recebendo os rendimentos de músicas registradas no nome de Preta, que integrou trilhas sonoras, projetos musicais e parcerias diversas ao longo da carreira. Boa parte desses ganhos é gerida pelo ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), que distribui valores a partir da execução pública de obras musicais no rádio, televisão, eventos e plataformas de streaming.

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O único filho de Preta, Francisco Gil, fruto do relacionamento com o ator Otávio Müller, deve figurar como principal herdeiro do espólio. Ele também já trilha seu próprio caminho na música, como integrante da banda Gilsons — grupo formado por netos de Gilberto Gil.

Além das questões legais, há um simbolismo potente na continuidade da arte de Preta por meio da nova geração. Francisco e os Gilsons já homenagearam a cantora em diversas apresentações, e tudo indica que manter vivo esse legado será mais do que um dever jurídico — será um gesto de amor.

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