Mulher sobrevive a queda após paraquedas sabotado por marido não abrir

A história de Victoria Cilliers, que sobreviveu a uma tentativa de assassinato cuidadosamente planejada, continua a chocar o Reino Unido. Em 2015, no Domingo de Páscoa, ela foi vítima de uma sabotagem durante um salto de paraquedas, o que a fez cair de uma altura de 1.200 metros.

O que parecia ser um acidente se revelou uma tentativa de homicídio planejada pelo seu ex-marido, Emile Cilliers. O caso revelou não apenas a gravidade da situação, mas também a complexidade da manipulação e da violência no relacionamento.

O salto que quase terminou em tragédia

Victoria, uma instrutora experiente de paraquedismo do Exército Britânico, recebeu o convite de seu marido para o salto como um presente.

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Ela, que acabara de se tornar mãe pela segunda vez e estava enfrentando dificuldades no relacionamento, viu o salto como uma oportunidade de relaxar e fortalecer o vínculo com Emile. No entanto, durante o salto, algo deu errado: seu paraquedas principal falhou em abrir, e as cordas estavam emaranhadas. O paraquedas reserva também apresentou problemas, com peças faltando e parcialmente aberto, o que impossibilitou qualquer ação para salvar a situação.

Surpreendentemente, Victoria sobreviveu. Embora tenha sofrido várias fraturas graves, incluindo na coluna, pélvis, costelas e um colapso no pulmão, sua sobrevivência foi atribuída a uma combinação de fatores, como a posição do impacto e o solo relativamente macio.

Sabotagem descoberta e a investigação

Durante a recuperação de Victoria, uma revisão do equipamento revelou a sabotagem. As cordas do paraquedas principal haviam sido cuidadosamente emaranhadas, enquanto o paraquedas reserva estava comprometido, com peças essenciais faltando. A Associação Britânica de Paraquedistas e a polícia iniciaram uma investigação, que revelou que o acidente não foi aleatório, mas sim uma tentativa intencional de homicídio.

O julgamento de Emile Cilliers

O ex-marido de Victoria, Emile Cilliers, foi julgado em 2017, mas a falta de evidências claras e a manipulação de Victoria durante o julgamento inicial resultaram em um veredicto inconclusivo, permitindo sua liberação. No entanto, os promotores não desistiram e, em 2018, reabriu-se o caso, com novas provas e uma narrativa mais detalhada sobre o comportamento manipulador de Emile.

Além de mensagens comprometedoras trocadas com outras mulheres e evidências de comportamentos destrutivos, como pesquisas sobre amamentação de recém-nascidos e gastos excessivos do dinheiro de Victoria, os especialistas caracterizaram Emile como um sociopata narcisista, sem empatia e obcecado por esportes radicais. Durante o julgamento, foi revelado que ele havia tentado manipular Victoria até os últimos momentos.

Após seis semanas de julgamento, Emile foi condenado à prisão perpétua, com uma pena mínima de 18 anos antes de ser elegível para liberdade condicional.

A difícil superação de Victoria

Apesar da condenação de Emile, o caminho de Victoria para a recuperação emocional foi longo e complicado. Ela inicialmente tentou manter algum tipo de contato com ele, visitando-o na prisão, possivelmente buscando uma forma de encerrar essa parte da sua vida. No entanto, com o tempo, ela percebeu que ele ainda tentava manipulá-la. Um ano após a prisão de Emile, Victoria finalmente pediu o divórcio, rompendo completamente com o passado e deixando para trás um relacionamento marcado pela violência e manipulação.

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