Mulher que espremeu ‘espinha’ que não cicatrizava nunca descobre câncer e faz alerta

O que parecia uma simples espinha na testa transformou-se, com o tempo, em um diagnóstico inesperado e alarmante: carcinoma basocelular — o tipo mais comum de câncer de pele. A história da empresária Fabiana Amorim, de 53 anos, serve como um alerta importante sobre os riscos de subestimar sinais que o corpo emite.

A pequena mancha surgiu em meados de 2024, mas só em junho de 2025 Fabiana começou a desconfiar de que algo não estava certo. Mesmo com rotina rigorosa de proteção solar, uso de bonés e consultas regulares ao dermatologista, ela acreditava tratar-se de uma espinha persistente. Tentou espremer, machucou, formou casquinha. “Pensei que iria sumir. Mas não sumia”, relembra.

Só depois de ouvir o relato de uma amiga, que teve um quadro parecido e foi diagnosticada com câncer de pele, Fabiana decidiu investigar. Foi nesse momento que a preocupação virou urgência. Ao procurar uma médica, foi imediatamente encaminhada para um dermatologista oncológico. O diagnóstico foi confirmado, e ela descobriu que a lesão, que hoje tem mais de um centímetro, precisaria ser retirada com precisão cirúrgica, utilizando microscópio.

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Mesmo após passar por uma avaliação dermatológica com equipamento de alta resolução no ano anterior, a lesão passou despercebida. Fabiana levanta um ponto sensível: muitos pacientes buscam dermatologistas apenas por questões estéticas e esquecem da importância de um exame clínico completo.

“A gente acha que o médico está vendo tudo, mas nem sempre está. Temos que perguntar: o seu dermatologista olha suas pintas? Ou só trata sua pele com cremes?”, questiona.

Desde então, ela passou a compartilhar sua experiência nas redes sociais e tem recebido dezenas de mensagens de outras mulheres relatando casos semelhantes. Para Fabiana, esse engajamento é um sinal claro de que ainda falta informação — e atitude — na prevenção do câncer de pele.

O que é o carcinoma basocelular?

O carcinoma basocelular é o câncer de pele mais frequente no Brasil e no mundo. Apesar de menos agressivo que outros tipos, como o melanoma, pode causar danos graves se não for tratado. Ele costuma surgir em regiões frequentemente expostas ao sol, como rosto, orelhas, pescoço e braços.

Os sintomas mais comuns incluem:

  • Feridas que não cicatrizam por mais de quatro semanas;

  • Manchas que coçam, descamam ou sangram;

  • Pintas que mudam de forma, cor ou tamanho.

O tratamento geralmente é cirúrgico e, nos casos mais avançados, pode envolver radioterapia ou quimioterapia.

Como prevenir o câncer de pele?

A prevenção começa com atitudes simples e eficazes:

  • Usar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados;

  • Evitar o sol entre 10h e 16h, quando a radiação UV é mais intensa;

  • Usar roupas com proteção UV, bonés, chapéus e óculos com filtro solar;

  • Realizar consultas regulares com dermatologistas clínicos, não apenas estéticos, para acompanhamento de pintas e manchas suspeitas.

A história de Fabiana é um alerta real: nem tudo que parece inofensivo é realmente inofensivo. Observar o próprio corpo, desconfiar de mudanças persistentes e procurar atendimento especializado são passos essenciais para garantir o diagnóstico precoce — e salvar vidas.

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