Mulher e filho de 5 anos são atropelados em faixa de pedestres no sudoeste da Bahia

Uma cena que ninguém gostaria de presenciar aconteceu na tarde de quinta-feira (1°), em Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Uma mulher e seu filho de apenas 5 anos foram atropelados enquanto faziam exatamente o que se espera de um pedestre consciente: atravessavam na faixa de pedestres da Avenida Integração. Mesmo com o direito de passagem garantido, eles foram atingidos por um carro.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a mãe teve ferimentos considerados leves. Já o menino, infelizmente, sofreu lesões graves. Até o momento, ainda não há informações atualizadas sobre o quadro de saúde de ambos — o que preocupa e chama a atenção para a gravidade do caso.

O que agrava ainda mais a situação é a conduta do motorista. Ele se recusou a fazer o teste do etilômetro (o popular “bafômetro”), ferramenta usada para medir a presença de álcool no sangue. Pela lei, a recusa não livra o condutor de punições. A PRF informou que ele foi autuado no local. O que ainda não foi confirmado é se ele foi preso ou liberado — a Polícia Civil segue apurando o caso.

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Agora, vale uma pausa importante aqui:
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) é bem claro. Quando um atropelamento acontece sobre a faixa de pedestres e resulta em lesão corporal ou morte, o motorista pode responder por lesão corporal culposa (quando não há intenção, mas há culpa) ou homicídio culposo na direção de veículo automotor. Ou seja, dirigir com descuido ou imprudência — como ignorar uma faixa de pedestres — não é uma infração qualquer, é um crime.

O que você, leitor, precisa saber na prática:
– O pedestre sempre tem prioridade na faixa. O motorista é obrigado a reduzir a velocidade e parar, se necessário.
– Recusar o bafômetro não anula a responsabilidade. O simples comportamento suspeito ou outros sinais podem ser suficientes para punição administrativa e até penal.
– Em casos de atropelamento, vítimas e testemunhas devem sempre registrar boletim de ocorrência e buscar orientação jurídica — principalmente quando a lesão for grave.

Esse tipo de situação não é apenas um alerta sobre prudência no trânsito — é um convite para todos nós refletirmos sobre respeito, responsabilidade e segurança mútua.

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