Uma mulher, que estava desaparecida desde 2018 na região do Cone Sul de Rondônia, quebrou o silêncio e apareceu em um vídeo enviado à imprensa na última quarta-feira (17). Identificada como M.C.A., ela usou as imagens para esclarecer os rumores e desmentir as alegações feitas por sua irmã, que, durante todo esse tempo, buscou ajuda pública para localizá-la, sugerindo até que a mulher poderia estar em cárcere privado.
O vídeo foi enviado à redação por um amigo de M.C.A., após a repercussão de uma matéria divulgada por um portal de notícias. Nas imagens, M.C.A. afirma estar bem e vivendo com os filhos, desmentindo qualquer tipo de coação ou situação de cativeiro. “Saí porque quis. Não quero mais contato com a família. Quero viver em paz”, diz ela, em um tom visivelmente emocionado e cansado de toda a situação.
A irmã de M.C.A. havia sugerido que a mulher poderia estar sob a influência ou ameaça de seu ex-companheiro, L.S., que, no passado, foi condenado a 90 anos de prisão por crimes sexuais envolvendo as duas enteadas.
Participe do nosso grupo de notícias no WhatsApp: Quero Participar
No entanto, M.C.A. refuta qualquer ligação com L.S., afirmando não ter qualquer contato com ele e desconhecer seu paradeiro.
A mulher também expressa ressentimento e tristeza em relação à irmã, insinuando que a mesma teria, de alguma forma, contribuído para a situação judicial envolvendo o ex-companheiro. “O que mais você quer?”, pergunta ela, visivelmente abalava com a situação e as declarações públicas.
Essa reviravolta trouxe à tona questões profundas sobre relações familiares, a busca por autonomia e a complexidade de situações em que a privacidade e o desejo de uma vida tranquila entram em conflito com a pressão da família e da sociedade.
Compartilhe