Jovens mães com 16 anos ou mais podem ser beneficiadas pelo Bolsa Família, um dos principais programas de transferência de renda do país, voltado ao combate à pobreza e à promoção da inclusão social. Para isso, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) e se enquadre nas exigências de renda determinadas pelo governo federal.
A possibilidade de acesso ao benefício por mães menores de 18 anos gera dúvidas frequentes, especialmente por conta dos desafios que envolvem a maternidade precoce. O Ministério do Desenvolvimento Social esclarece que adolescentes a partir de 16 anos podem ser cadastradas como responsáveis familiares (RF) no CadÚnico, desde que vivam com seus filhos ou em domicílio próprio — mesmo que o imóvel seja cedido ou compartilhado com outras pessoas.
Critérios de renda e inscrição no CadÚnico
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O Bolsa Família é direcionado a famílias em situação de vulnerabilidade econômica, cuja renda mensal por pessoa seja de até R$ 218. Esse cálculo considera todos os rendimentos do núcleo familiar divididos entre o número total de integrantes, independentemente da origem da renda — formal ou informal.
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Para as mães adolescentes, é importante destacar que morar com os pais ou outros familiares não impede o acesso ao programa. Nesses casos, o nascimento da criança pode ser incluído no cadastro da família já beneficiária, o que pode resultar em aumento do valor recebido mensalmente.
Como fazer o cadastro
Para solicitar o benefício, é necessário estar com o cadastro ativo e atualizado no CadÚnico. O processo exige a apresentação de documentos como:
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Documento de identidade com foto e CPF;
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Certidão de nascimento dos filhos;
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Comprovante de residência;
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Informações sobre a composição familiar e a renda mensal.
Se a adolescente tiver menos de 16 anos ou não puder comparecer pessoalmente ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), um representante legal pode realizar o cadastro em nome dela.
Outros direitos garantidos por lei
Além do Bolsa Família, a legislação brasileira assegura uma série de direitos a mães adolescentes, reconhecendo sua condição de vulnerabilidade. Esses direitos incluem:
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Acesso a acompanhamento pré-natal pelo SUS;
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Vacinação para mãe e bebê;
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Apoio com cestas básicas;
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Programas de capacitação profissional;
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Atendimento psicológico e assistência social.
Essas medidas têm como objetivo garantir proteção integral à mãe e à criança, promovendo condições mínimas de dignidade, saúde e inserção social.
Para quem vive a realidade da maternidade na adolescência, conhecer os direitos e acessar os programas sociais disponíveis pode representar um passo importante rumo à autonomia e à reconstrução de projetos de vida.
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