Justiça determina que SBT recontrate jornalista demitida com câncer durante tratamento

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Você já parou para pensar no que aconteceria se, no momento mais difícil da sua vida, você perdesse o acesso ao tratamento que te mantém vivo? Foi exatamente isso que aconteceu com uma jornalista do SBT, diagnosticada com um câncer agressivo no pulmão, com metástase no cérebro. A produtora, que fazia parte da equipe do SBT Brasil desde 2017, foi demitida enquanto ainda travava essa dura batalha contra a doença.

Mas a história ganhou um novo rumo — e talvez uma dose de justiça. A 5ª Vara do Trabalho de Osasco determinou, em decisão liminar assinada pela juíza Cristiane Serpa Panzan, que o SBT reintegre a funcionária no prazo de dois dias. Caso a emissora não cumpra a ordem, pode ser multada em até R$ 30 mil.

Por que isso é tão grave?
Porque sem o convênio médico da empresa, a jornalista perderia o acesso ao remédio que impede o avanço do câncer — um medicamento que custa cerca de R$ 40 mil por mês. “Sem o plano, não posso continuar meu tratamento. É como assinar minha sentença de morte”, afirmou, em um relato que comove.

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O desligamento aconteceu em janeiro deste ano, mesmo com todo o histórico de luta desde 2019, quando o câncer foi diagnosticado. Diante do risco iminente à própria vida, ela procurou o Sindicato dos Jornalistas e entrou com uma ação na Justiça.

Na sentença, a juíza foi direta: a demissão não só é injustificável, como fere a dignidade humana. “A urgência é evidente, pois o rompimento contratual compromete um tratamento essencial”, afirmou.

A funcionária contou que ainda tentou apelar diretamente ao SBT, mas sequer recebeu uma resposta. “Com o Silvio Santos não era assim”, desabafou. A emissora, por sua vez, alegou que ainda não foi notificada oficialmente da decisão, mas disse que tomará as providências legais assim que isso acontecer.

E por que isso importa tanto pra gente?
Porque esse caso escancara uma realidade que muita gente prefere ignorar: o quanto o vínculo de trabalho pode ser a única ponte entre uma pessoa e sua sobrevivência. Quando uma empresa corta esse vínculo com alguém em tratamento, o impacto não é apenas jurídico — é humano. E é por isso que decisões como essa marcam um precedente importante.

Será que o SBT vai cumprir a decisão da Justiça? E como a jornalista vai reagir diante dessa possível reviravolta? Acompanhe até o final para entender o que está em jogo — porque essa história fala sobre dignidade, empatia e o valor real da vida humana.

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