O racismo voltou a manchar o futebol em um episódio lamentável ocorrido no último domingo (9), na Espanha. Durante a partida entre Deportivo Fabril e Racing Santander, o jogador senegalês Alioune Mané foi alvo de insultos racistas, o que desencadeou uma grave crise de ansiedade. O caso gerou forte indignação e reacendeu o debate sobre o preconceito dentro dos estádios.
O incidente começou nos minutos finais do jogo, quando uma confusão entre os jogadores tomou conta do campo. O Deportivo Fabril estava perdendo por 1 a 0 na cidade esportiva de Abegondo quando Mané passou a ser alvo dos ataques racistas. As ofensas afetaram o jogador de tal forma que ele precisou ser levado às pressas para um hospital da região. O árbitro da partida, Hugo Alonso, relatou os gestos discriminatórios na súmula do jogo, reforçando a gravidade da situação.
Diante da repercussão do caso, o RC Deportivo, clube de Mané, não demorou a se manifestar. Em nota oficial, condenou veementemente o ato e reafirmou seu compromisso com a luta contra o racismo. “Esse tipo de comportamento é absolutamente inaceitável e não tem lugar no futebol, no esporte em geral ou na sociedade”, declarou o clube.
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Além da indignação, o Deportivo reforçou que continuará trabalhando para combater qualquer forma de intolerância. “O clube é firmemente comprometido com a inclusão, o respeito e a diversidade. Não toleraremos manifestações de ódio e tomaremos todas as medidas necessárias para evitar que episódios como esse se repitam”, afirmou a equipe em sua nota.
Casos de racismo no futebol têm se tornado cada vez mais evidentes, trazendo à tona a urgência de medidas mais eficazes para coibir esse tipo de comportamento. O que aconteceu com Mané é mais um alerta sobre a necessidade de punições rigorosas para garantir que o esporte seja um espaço de respeito e igualdade para todos.
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