Imagine começar o dia como qualquer outro, se preparando para mais uma jornada de trabalho, e acabar sendo vítima de uma violência absurda que interrompe a própria vida. Foi exatamente isso que aconteceu com Gildásio de Oliveira Pereira, de 61 anos, na manhã desta quinta-feira (24), em Salvador.
Gildásio saiu de casa em Itapuã como fazia todos os dias, a caminho do serviço no Consórcio do Mané Dendê, onde trabalhava como encarregado de obras. Mas, ao longo do trajeto, sua rotina foi brutalmente interrompida por criminosos. Ele foi abordado por dois homens armados numa moto, ainda em um ponto não identificado nas imediações da Avenida Gal Costa.

Segundo informações da Polícia, ele foi baleado durante a tentativa de assalto e tentou desesperadamente escapar, pilotando sua motocicleta até encontrar algum tipo de ajuda. Mas infelizmente, as balas o atingiram pelas costas e ele não resistiu. O local onde ele caiu foi a Avenida Gal Costa — e foi lá que sua filha o encontrou estendido no chão. A cena, de partir o coração, foi testemunhada por quem nunca imaginava ver um ente querido daquele jeito.
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A dor da perda ainda se mistura com a indignação. Por que uma pessoa precisa morrer tentando trabalhar? Gildásio era conhecido por ser um homem trabalhador, querido na região, e não ofereceu resistência. Apenas tentou sobreviver.
A motocicleta dele, uma CG 160 Fan, ficou no local e vai passar por perícia. A investigação, agora sob responsabilidade do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), tenta descobrir exatamente onde ele foi baleado e, mais importante: quem foram os autores desse crime cruel.
Casos como esse escancaram o quanto a violência urbana continua destruindo vidas inocentes, dia após dia. Mais do que uma estatística, Gildásio era pai, profissional, e tinha uma história. A história dele termina de forma trágica, mas levanta uma questão urgente: até quando vamos conviver com o medo de sair de casa?
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