Você já imaginou alguém se aproximar para “ajudar” um idoso no caixa eletrônico e, na verdade, sair dali com um empréstimo feito no nome da vítima? Foi exatamente isso que aconteceu em Mutuípe, no interior da Bahia.
Um homem foi preso por aplicar golpes em pelo menos sete idosos, sempre com o mesmo método: fingia ajudar no caixa eletrônico, simulava um problema na máquina e, nesse momento, contratava empréstimos em nome das vítimas.
O dinheiro? Ia direto para a conta da companheira dele, segundo a Polícia Civil. Até agora, já foram identificadas transferências que somam mais de R$ 50 mil.
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Como ou golpe foi aplicado?
O criminoso agia com frieza e método. Veja o passo a passo do esquema:
- Ele abordava idosos em agências bancárias, oferecendo ajuda para operar os caixas eletrônicos.
- Quando a vítima confiava, ele simulava que a máquina não estava funcionando corretamente.
- Aproveitava o momento para realizar empréstimos bancários no nome do idoso, sem que a vítima percebesse.
- O dinheiro era transferido para contas ligadas a ele e à mulher.
Ou seja, era um golpe sofisticado, que usava da boa fé das vítimas e da falta de familiaridade com tecnologia.
Como a polícia chegou até ele?
A investigação começou quando os idosos lesados registraram boletins de ocorrência. A partir daí, a Polícia Civil mapeou o padrão dos crimes e chegou até o suspeito.
Na operação conjunta entre as Delegacias Territoriais de Mutuípe e Ubaíra, foram apreendidos:
- Cartões de crédito
- Folhas de cheque
- Celulares
- Um veículo
- Documentos que comprovam as transações fraudulentas
A companheira do suspeito, que recebia parte dos valores, também foi indiciada.
Quais crimes o casal vai responder?
O homem foi preso por estelionato e será submetido à audiência de custódia. A mulher responde como cúmplice por receber os valores obtidos ilegalmente.
Por que esse caso importa?
Porque ele mostra como golpes digitais e presenciais estão se tornando mais frequentes e bem elaborados, especialmente contra públicos vulneráveis, como os idosos.
Essa prisão não apenas responde a um crime — ela acende um alerta para a importância de educação digital, de fiscalização nas agências bancárias e de conscientização familiar, para que mais idosos não caiam em armadilhas parecidas.
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