Um homem de 42 anos, identificado como Magno Gabriel Coser, foi vítima de uma execução brutal no Espírito Santo após ser confundido com integrante de uma facção rival. O motivo? Uma tatuagem no braço com as letras “PCV”, que teria despertado a fúria de criminosos do Terceiro Comando Puro (TCP), grupo que atua na região de Vila Velha.
Segundo informações da TV Gazeta, o caso ocorreu na última quarta-feira (21), na comunidade Zumbi dos Palmares. Magno teria ido ao local para comprar drogas, quando foi surpreendido pelos traficantes, sequestrado e posteriormente morto. O grupo interpretou as iniciais da tatuagem como uma ligação com o Primeiro Comando de Vitória (PCV) — facção rival do TCP.
Tatuagem foi interpretada como provocação
Ainda de acordo com a apuração, a tatuagem foi feita poucos dias antes do crime, o que levanta a hipótese de que Magno talvez não tivesse intenção de se associar à facção rival, mas acabou sendo julgado e condenado sumariamente pelos criminosos locais.
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No momento da emboscada, Magno estava acompanhado por um motorista de aplicativo, que também foi levado pelos traficantes. No entanto, o motorista foi liberado após comprovar que não possuía qualquer ligação com o tráfico. Foi justamente ele quem procurou as autoridades e denunciou o caso, permitindo que a investigação fosse iniciada.
Histórico criminal e guerra entre facções
A Secretaria da Justiça do Espírito Santo (Sejus) confirmou que Magno tinha antecedentes por furto, roubo, sequestro e tráfico de drogas. Ele havia sido libertado em dezembro de 2024, por meio de alvará judicial.
A guerra entre o TCP e o PCV é uma das mais violentas no estado, com registros frequentes de confrontos, homicídios e emboscadas motivadas por disputas de território e poder. O assassinato de Magno é mais um episódio dessa escalada de violência entre os grupos rivais.
Até o momento, nenhum suspeito foi preso, e as investigações seguem sob responsabilidade da Polícia Civil capixaba.
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