Homem acha mais de R$ 2 mil em caixa eletrônico e devolve ao dono

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Essa história de honestidade que aconteceu em Conceição do Coité, a 229 km de Salvador, realmente chamou a atenção de todos! Cleonício Pereira Moreira, mais conhecido como Kel, de 36 anos, foi até uma agência bancária para fazer um depósito. O que ele não esperava era encontrar foi cerca de R$ 2.400 no caixa eletrônico, um valor que qualquer um poderia ter tentado guardar para si. Mas Kel, sem pensar no valor que poderia ficar preferiu seguir o caminho da honestidade.

Para tentar encontrar o dono do dinheiro Kel teve a ideia de escrever um bilhete e deixou na agência bancária dizendo que havia encontrado o dinheiro e que voltaria na segunda-feira para devolver. 

O encontro

No dia seguinte, o tesoureiro do banco entrou em contato com Kel e disse que o dono do dinheiro já tinha aparecido. Eles então marcaram um encontro para que o valor fosse devolvido. E assim aconteceu! Kel fez questão de devolver o dinheiro ao verdadeiro dono.

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“Eu espero que todos tenham o mesmo pensamento. A vida segue desse jeito: o que é nosso é nosso. O que não é nosso, não é”, disse Kel.

Givaldo Alves da Silva, popularmente chamado de Boy Representante, era o dono da quantia de dinheiro. Ele contou que tinha realizado o depósito no domingo por meio do caixa eletrônico. Na ação, o aparelho devolveu duas notas de R$ 100, e deixou os R$ 2.400, que ele achou que tinha sido concluída com sucesso. 

“Foi algo muito bom para mim, nunca tinha passado por isso, foi uma experiência até legal e gratificante, o proprietário ficou feliz também e peço que todos tenham a mesma atitude, que tenham esse mesmo pensamento e que devolvam os objetos achados, que assim vivemos felizes e com a consciência tranquila. Procure, segure. Guarde até encontrar o dono e pronto, fazer a devolução e nós ficaremos muito gratos e a pessoa que perdeu fica grato também”, disse Creonilson que tinha achado o dinheiro.

A atitude foi ainda mais admirável porque, em um mundo onde muitas pessoas estariam tentadas a ficar com o dinheiro, Kel escolheu ser fiel aos seus princípios. Ele acredita que “o que é nosso é nosso, e o que não é, não deve ser”.

Muitos poderiam dizer: “achado não é roubado”. Esse é um ditado polular que sugere que se você encontra algo que não pertence a você, não é considerado roubo se você decidir ficar com isso. Contudo, essa interpretação é muitas vezes questionada, especialmente quando se fala em ética e moral.

A lei não concorda com essa interpretação. Conforme o Código Civil Brasileiro, o verdadeiro dono tem o direito de pega-lo de volta mesmo que seja perdido.

A lição aqui é clara: mesmo em situações de tentação, o caráter é o que define uma pessoa.

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