Dois anos após a morte de Gal Costa, o espólio da cantora baiana volta a ser alvo de disputas na Justiça. Embora um acordo judicial firmado em 2024 tenha definido a divisão dos bens e dívidas entre o filho, Gabriel Costa, e a viúva, Wilma Petrillo, uma nova cobrança reacende a polêmica envolvendo o legado deixado pela artista.
De acordo com documentos acessados pela coluna GENTE, da revista Veja, a Justiça de São Paulo intimou os dois herdeiros a quitar uma dívida da cantora que já ultrapassa os R$ 50 mil. A cobrança corre na 13ª Vara Cível Central e refere-se a um serviço contratado por Gal antes de sua morte, envolvendo uma obra realizada em sua residência.
Segundo consta no processo, a artista havia fechado um contrato de R$ 76 mil com uma empresa, com pagamento dividido em duas parcelas. A primeira foi quitada, mas a segunda – no valor de R$ 39.418,12 – ficou em aberto. Como não houve contestação por parte da cantora à época, a Justiça determinou o pagamento integral do valor, com acréscimo de custas judiciais, despesas processuais e honorários advocatícios. O total atualizado chega a R$ 50.273,34.
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Com o falecimento de Gal em 2022, a cobrança foi direcionada ao espólio. Inicialmente, a tentativa foi localizar Gabriel Costa, filho da cantora, para que assumisse a responsabilidade pelo pagamento. Sem sucesso, a Justiça decidiu, em novembro de 2024, incluir também Wilma Petrillo, companheira da artista, como parte responsável pela quitação da dívida.
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A questão reacende os debates sobre a gestão do espólio e o impacto de pendências financeiras na divisão de heranças, especialmente quando envolvem figuras públicas. Embora o acordo entre Wilma e Gabriel tenha formalizado a partilha dos bens e dos direitos autorais das obras de Gal, episódios como este mostram que o processo de encerramento patrimonial pode se estender por anos e ainda causar desgastes familiares.
O caso continua em andamento, e até o momento, não há informação sobre o pagamento da dívida
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