Galvão Bueno critica camisa vermelha da Seleção: ‘Um crime contra nossa história’

A possível troca do tradicional uniforme da Seleção Brasileira por uma camisa vermelha na Copa do Mundo de 2026 gerou uma forte reação de Galvão Bueno. Durante seu programa na Band, o narrador esportivo não poupou críticas à novidade, classificando a ideia como um verdadeiro desrespeito à história do futebol do país.

De acordo com informações divulgadas pelo site Footy Headlines — referência internacional quando o assunto são uniformes esportivos —, a camisa dois do Brasil para o Mundial será vermelha com detalhes em preto. A notícia repercutiu rapidamente, principalmente por fugir completamente das cores que representam a bandeira nacional: verde, amarelo, azul e branco.

“É uma ofensa sem tamanho”, diz Galvão

Com mais de 50 jogos da Seleção transmitidos ao longo da carreira, Galvão se sentiu à vontade para opinar com firmeza sobre a mudança. “A história do futebol brasileiro é muito séria, muito rica, cheia de momentos difíceis, mas também de grandes conquistas. Eu não vesti a camisa da Seleção, mas tive o privilégio de contar muitas dessas histórias. E, por isso, acho que tenho o direito de falar”, declarou.

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Segundo ele, adotar o vermelho como cor alternativa para o uniforme é algo “sem qualquer ligação com a identidade do futebol brasileiro”. “É um horror. É um crime. O que tem isso a ver com o Brasil?”, questionou o narrador, demonstrando indignação com a possível decisão da CBF ou da fornecedora de material esportivo.

Ex-jogadores também desaprovam

Durante o programa, Galvão contou com o apoio de nomes de peso no futebol. Walter Casagrande e Ricardo Rocha, que também participaram da discussão, compartilharam da mesma opinião. Para Casão, “não se pode mexer com a história dessa forma. O mundo conhece a Seleção pelas cores da nossa bandeira”. Ricardo Rocha foi além: “Tudo bem fazer uma camisa comemorativa, mas usar isso numa Copa do Mundo? Aí não dá. Nossa camisa dois sempre foi azul”.

Uniforme da Seleção Brasileira na Copa de 2026
Uniforme da Seleção Brasileira na Copa de 2026

Ambos reforçaram que a Seleção Brasileira é reconhecida globalmente não apenas pelos títulos, mas também pela simbologia das cores. Alterá-las em um evento de tamanha visibilidade seria, para eles, um erro grave.

Marketing ou estratégia?

Ainda não se sabe se a iniciativa partiu da CBF ou de alguma ação de marketing por parte da fornecedora de material esportivo. Galvão levantou essa dúvida durante o programa e criticou a ideia de se mudar algo tão emblemático apenas para “inovar”. “Pode ser até uma ação de marketing, mas que pensassem melhor. Existem outras formas de chamar atenção sem ferir a história de um país no futebol”, afirmou.

Identidade e tradição em jogo

A camisa da Seleção não é apenas um uniforme esportivo. Ela representa gerações de atletas, torcedores e conquistas que moldaram a identidade do Brasil no cenário esportivo mundial. Desde o Maracanazo, passando pelas Copas vencidas, até momentos recentes de renovação da equipe, as cores da camisa contam uma história — e por isso causam tanta comoção quando são alteradas.

A adoção de um uniforme vermelho pode até parecer um detalhe estético para alguns, mas para boa parte da torcida e para figuras históricas do futebol, isso fere um símbolo nacional.

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