Filhos Mantêm corpo do Pai morto em Casa para ficar com dinheiro e São Presos – Veja vídeo

Dois irmãos foram presos em flagrante nesta quarta-feira (21), acusados de ocultar o cadáver do próprio pai na casa da família, na Ilha do Governador, Zona Norte do Rio de Janeiro. A prisão ocorreu após denúncias de vizinhos, que estranharam o sumiço do idoso, identificado como Dário, há vários meses.

A ação foi conduzida por agentes da 37ª Delegacia de Polícia (Ilha do Governador), que cumpriram um mandado de busca e apreensão no imóvel localizado no bairro do Cocotá. Ao entrarem na residência, os policiais se depararam com um cenário estarrecedor: o corpo de Dário estava em estado avançado de decomposição, já em fase de esqueletização, o que indica que a morte pode ter ocorrido há vários meses.

Indícios de fraude financeira

De acordo com a Polícia Civil, há fortes indícios de que os filhos da vítima ocultaram o cadáver com o objetivo de continuar recebendo benefícios financeiros em nome do pai. A investigação apura se valores de aposentadoria ou pensões estavam sendo sacados mesmo após a morte do idoso. VEJA VÍDEO:

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“Os exames periciais vão ajudar a determinar tanto a causa da morte quanto o tempo estimado do óbito. Tudo indica que a motivação principal tenha sido financeira”, informou um investigador que acompanha o caso.

Denúncia partiu de vizinhos

A Polícia só teve conhecimento do crime após relatos de vizinhos, que desconfiaram da ausência prolongada de Dário e do comportamento dos filhos, que passaram a isolar a residência. O mau cheiro vindo da casa também levantou suspeitas.

Os irmãos foram levados à delegacia e autuados por ocultação de cadáver. A depender do que apontarem os laudos periciais, eles podem responder também por fraude, estelionato contra o INSS ou até por crime contra a dignidade humana.

Exames periciais e investigação

Peritos do Instituto Médico Legal (IML) e da Polícia Técnica estiveram no local para recolher o corpo e realizar os exames necessários. A análise dos dados bancários da vítima e o cruzamento com os registros de movimentação financeira podem reforçar a tese de que o crime foi premeditado para manter o recebimento indevido de dinheiro público.

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