A influenciadora Duda Guerra, de 16 anos, voltou a ser pauta entre os círculos mais exclusivos da juventude brasileira.
Após semanas de atrito com colegas de um renomado colégio da elite carioca — frequentado por filhos de celebridades, empresários e figuras públicas —, a jovem decidiu deixar a instituição por vontade própria, conforme revelou o colunista Alessandro Lo-Bianco.
O que está por trás do afastamento?
Segundo fontes ligadas à comunidade escolar, a presença de Duda vinha gerando desconfortos crescentes. Embora tenha ganhado notoriedade nas redes sociais com postagens diárias, registros em vídeo e bastidores da sua rotina pessoal, esse mesmo comportamento começou a ser visto como invasivo por colegas e seus pais. O principal motivo: a frequência com que a jovem usava o celular para gravar dentro do ambiente escolar.
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Para muitos alunos e responsáveis, a constante captação de imagens sem consentimento feria um pacto informal mantido entre famílias de alto perfil que optam por discrição — mesmo vivendo sob os holofotes da fama. Nesse contexto, a postura de Duda foi interpretada como uma quebra de confiança.
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Um cenário delicado, mesmo para os mais famosos
A gota d’água, segundo relatos, foi o fato de Duda ter continuado com o mesmo nível de exposição nas redes sociais mesmo após o término com Benício Huck, filho de Luciano Huck e Angélica. A jovem manteve o foco em sua imagem pública, o que intensificou a percepção de que estaria mais preocupada com engajamento do que com os códigos silenciosos de convivência mantidos no colégio.
A direção da escola chegou a ser procurada por pais que manifestaram preocupação com a superexposição dos filhos. Embora nenhuma medida formal tenha sido divulgada, o clima se tornou insustentável para a influenciadora, levando-a a tomar a iniciativa de se afastar.
Privacidade x exposição: o dilema da Geração Z sob os holofotes
O caso escancara uma nova tensão típica do nosso tempo: o conflito entre a cultura da exposição digital e os limites da privacidade em ambientes de convívio tradicional. Quando uma geração que nasceu com o celular na mão cruza com instituições que ainda prezam por regras tácitas de recato, os choques são inevitáveis.
Duda, ao que tudo indica, escolheu priorizar sua liberdade de expressão nas redes em vez de se moldar às exigências sociais do grupo ao qual pertencia. Por enquanto, ela não se pronunciou publicamente sobre o afastamento da escola. Mas uma coisa é certa: sua decisão reacende o debate sobre os limites da influência juvenil — e o preço de ser autêntico num ambiente onde tudo é vigiado, ainda que não seja filmado.
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