Filho simulou estupr0 em mãe para despistar assassinato, diz polícia

Homem que matou a própria mãe em Minas simulou violência sexual para despistar a polícia

O assassinato da professora Soraya Tatiana Bonfim França, de 56 anos, no município de Vespasiano, Região Metropolitana de Belo Horizonte, chocou o país não apenas pela brutalidade, mas também pela frieza com que o próprio filho tentou ocultar o crime. Preso na última sexta-feira (25), Matteos França, de 32 anos, confessou ter matado a mãe após uma discussão motivada por questões financeiras — e, em uma tentativa de enganar os investigadores, chegou a simular um crime sexual no corpo da vítima.

Desaparecida desde o dia 18 de julho, Soraya teve seu corpo encontrado dois dias depois, enrolado em um lençol, seminu, com marcas de queimaduras e sinais que, inicialmente, apontavam para violência sexual. A cena foi cuidadosamente montada por Matteos, segundo a investigação, com o objetivo de afastar as suspeitas sobre ele e fazer parecer que o crime havia sido cometido por um desconhecido.

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Antes de a verdade vir à tona, Matteos chegou a registrar um boletim de ocorrência ao lado do pai — ex-marido de Soraya — alegando que a mãe estava desaparecida e que ele teria sido a última pessoa a vê-la. Também entrou em contato com amigas da vítima e com o Instituto Médico Legal (IML) em busca de informações, numa tentativa de reforçar a aparência de preocupação e inocência.

Mas a investigação da Polícia Civil logo desvendou a farsa. Em depoimento, Matteos relatou que a discussão com a mãe teve como estopim dívidas financeiras — parte delas contraídas em apostas. Ele admitiu ter a enforcado e, depois do crime, levado o corpo no porta-malas do carro até o local onde foi deixado, sob um viaduto da cidade.

A revelação de que o autor do crime foi o próprio filho, e de que houve uma tentativa de forjar um crime sexual, aprofunda ainda mais o impacto do caso. Além da violência física, chama atenção a tentativa calculada de manipular a investigação e usar o corpo da vítima como peça de encenação.

Agora, o caso segue sob análise da Polícia Civil, que reúne provas para formalizar a acusação de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. O crime também acende discussões sobre o impacto das dependências financeiras e psicológicas nas relações familiares, além da complexidade dos vínculos afetivos em situações extremas.

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