Estudante de medicina veterinária é presa suspeita de gerenciar finanças do PCC

A Polícia Civil prendeu, na última sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, uma jovem de 25 anos acusada de administrar as finanças do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraná. Identificada como Beatriz Leão Montibeller Borges, ela mantinha um relacionamento com um dos líderes da facção criminosa no estado.

Segundo as investigações, Beatriz estudava medicina veterinária, mas teria se envolvido profundamente com a organização. Ela é suspeita de associação criminosa, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Foragida desde março, a jovem ocupava um papel considerado estratégico: decidir o que poderia ou não ser adquirido pelo grupo.

Vida de luxo sustentada pelo crime

As apurações apontam que Beatriz mantinha uma rotina de ostentação financiada pela facção. Viagens, festas, faculdade e até despesas do dia a dia estariam sendo custeadas com recursos provenientes do tráfico de drogas.

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Nas redes sociais, a jovem compartilhava vídeos de treinos na academia, participava de dancinhas que viralizavam e exibia fotos em diferentes destinos turísticos, sem dar pistas sobre o envolvimento com o crime organizado.

Fugindo da polícia

Beatriz se tornou alvo da Justiça em março, quando uma operação contra o tráfico de drogas em Curitiba e na Região Metropolitana prendeu oito pessoas. Na ocasião, cinco investigados, incluindo ela, conseguiram escapar. Desde então, estava na condição de foragida.

A prisão no Rio de Janeiro encerrou quase seis meses de buscas. Após ser detida, Beatriz foi encaminhada ao sistema penitenciário fluminense, mas deve ser transferida para um presídio no Paraná, onde responde pelos crimes investigados.

Papel estratégico dentro da facção

Para os investigadores, a jovem não era apenas uma “companheira” de um dos chefes da facção, mas exercia uma função de peso no esquema financeiro. O controle sobre o fluxo de dinheiro do grupo garantia a ela influência direta nas decisões internas, algo considerado incomum para mulheres dentro do PCC.

O caso segue sob investigação, e a polícia busca identificar a extensão da atuação de Beatriz nas transações financeiras da facção, bem como possíveis ramificações em outros estados.

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