Está desempregado? Mude-se para uma dessas cidades imediatamente

O Oeste de Santa Catarina vive um momento de forte expansão econômica e baixa taxa de desemprego. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD), o índice de desocupação na região caiu para 1,64% no primeiro trimestre de 2025, um número considerado excepcional dentro do cenário nacional.

Essa taxa coloca o Oeste catarinense entre as regiões com maior empregabilidade do Brasil, resultado de uma combinação de fatores como a força do agronegócio, o avanço da indústria de transformação e o crescimento de pequenos negócios familiares. A sinergia entre esses setores consolidou uma economia dinâmica, com geração contínua de empregos e aumento de renda.

Santa Catarina lidera o ranking nacional de emprego

No contexto estadual, Santa Catarina mantém a menor taxa de desemprego do país, com 2,2% registrados em junho de 2025 — menos da metade da média nacional, que é de 5,67%, de acordo com o IBGE. O desempenho confirma o estado como um dos polos de maior estabilidade e desenvolvimento econômico do Brasil.

O Oeste, em especial, é o motor desse crescimento. Cidades como Chapecó, Concórdia e Pinhalzinho figuram entre os principais polos de geração de vagas. Nessas localidades, o equilíbrio entre produção rural, agroindústria e setor de serviços garante dinamismo econômico e reduz drasticamente o desemprego.

Agronegócio e indústria: pilares da economia regional

A base do sucesso econômico do Oeste catarinense está na integração eficiente entre o campo e a indústria. A região é referência na produção de carnes, grãos e laticínios, com cooperativas que abastecem o mercado nacional e exportam para dezenas de países.

O agronegócio familiar também desempenha papel essencial. Muitas pequenas propriedades fornecem insumos e matéria-prima para grandes indústrias alimentícias, o que cria um ciclo virtuoso de desenvolvimento. Paralelamente, o setor industrial — com destaque para a metalurgia, o vestuário e a fabricação de equipamentos agrícolas — vem ampliando sua capacidade produtiva e contratando novos profissionais.

De acordo com especialistas em economia regional, a diversificação produtiva é o principal fator que garante estabilidade à região, mesmo em períodos de desaceleração nacional.

Empreendedorismo e novos investimentos impulsionam a região

Além dos setores tradicionais, o Oeste catarinense se tornou um ambiente fértil para o empreendedorismo. Municípios como Pinhalzinho e São Miguel do Oeste apresentam alto índice de abertura de micro e pequenas empresas, o que contribui para a geração de renda e o fortalecimento do comércio local.

A infraestrutura moderna, os incentivos fiscais municipais e a qualificação da mão de obra têm atraído investimentos privados e migrantes de outras regiões em busca de oportunidades. O Sistema Nacional de Emprego (Sine/SC) tem registrado aumento constante na oferta de vagas, principalmente nas áreas da indústria, construção civil e serviços.

Mercado de trabalho aquecido e perspectiva positiva

Com o mercado de trabalho em plena expansão, a região apresenta um cenário favorável não apenas para trabalhadores, mas também para investidores e empreendedores. As empresas locais enfrentam até mesmo dificuldade em preencher determinadas vagas, reflexo do pleno emprego que caracteriza parte do Oeste catarinense.

Economistas afirmam que, mantido o ritmo atual, o Oeste de Santa Catarina pode se tornar um dos exemplos mais bem-sucedidos de desenvolvimento regional no Brasil, combinando crescimento sustentável, inclusão social e geração de renda.

Enquanto muitas regiões do país ainda buscam equilíbrio entre oferta e demanda de trabalho, o Oeste catarinense mostra que planejamento, integração produtiva e apoio ao setor privado podem transformar a realidade econômica de uma população inteira.