Nos Estados Unidos, a história de Benjamin Freitag, um garoto de Massachusetts, chama atenção e inspira. Hoje com 6 anos, ele chegou a pesar 45 kg aos 3 anos por causa de uma condição genética extremamente rara que provoca fome incessante — uma batalha diária contra um apetite que nunca diminuía.
Benjamin nasceu com deficiência de leptina, um distúrbio que impede o corpo de reconhecer quando está satisfeito. Isso significa que, mesmo após se alimentar, seu organismo continuava “pedindo” mais comida.
Uma infância desafiadora desde o berço
A mãe, Karen Freitag, de 41 anos, lembra que o filho chorava constantemente pedindo algo para comer. A situação era tão intensa que a família precisava esconder alimentos durante festas e até evitava ir a parques para não passar por caminhões de sorvete.
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O ganho de peso foi rápido: aos 2 anos, Benjamin já pesava 29 kg; no ano seguinte, chegou aos 45 kg, mesmo com fortes restrições na dieta. O excesso de peso afetou seu desenvolvimento motor, e ele só começou a andar aos 2 anos.
Em 2020, veio a confirmação do diagnóstico: Benjamin tinha LEPR, um tipo de deficiência de leptina que afeta cerca de 2 mil pessoas nos EUA. Essa alteração genética compromete o funcionamento do hormônio responsável pela sensação de saciedade, tornando o controle da alimentação quase impossível sem intervenção médica.
O início da mudança
Com o diagnóstico em mãos, Benjamin foi incluído em um estudo experimental para testar um medicamento aprovado para crianças a partir dos 6 anos, mas que seria administrado nele ainda mais jovem. A família viajou mais de quatro horas para que ele pudesse iniciar o tratamento.
O resultado foi quase imediato. “De repente, todo aquele barulho da comida sumiu e ele brincava sem pedir lanches. Foi uma virada total”, contou Karen. Em apenas uma semana, a ansiedade constante pela comida desapareceu, abrindo espaço para uma rotina mais leve e ativa.
Uma vida muito mais próxima do normal
Hoje, Benjamin vive como qualquer criança de sua idade: pratica karatê, joga basquete, participa de festas e acampamentos e adora nadar. Embora ainda pese 45 kg, ele cresceu, ganhou altura e está saudável — algo que parecia distante alguns anos atrás.
O caso de Benjamin não apenas mostra os impactos de uma condição genética rara, mas também reforça a importância do diagnóstico precoce e do acesso a tratamentos inovadores que podem transformar vidas.
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