Delegado que agrediu advogado em blitz é denunciado por tortura pelo MP de SP

Imagine estar dirigindo à noite, ser parado por uma blitz e, em vez de receber orientações, ser vítima de violência por quem deveria proteger você. Infelizmente, foi o que aconteceu em Cândido Mota, no interior de São Paulo. Um caso que revolta, entristece e levanta um alerta urgente sobre os limites da autoridade.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) denunciou o delegado João Fernando Pauka Rodrigues por tortura após a divulgação de um vídeo que mostra uma agressão violenta contra o advogado Eduardo de Oliveira Leite. As imagens chocaram o país e reacendem o debate sobre abuso de poder por parte das forças de segurança.

Como tudo aconteceu

Na noite de 1º de novembro do ano passado, por volta das 22h, o advogado Eduardo dirigia pela Rua Joaquim Galvão França, quando passou por uma blitz conjunta das polícias Civil e Militar. Ele não parou ao ser sinalizado — segundo informações, por medo ou confusão no momento.

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O que se seguiu foi uma perseguição. O carro de Eduardo foi seguido por uma viatura da Polícia Civil, com o delegado Pauka Rodrigues dentro, e por outro veículo da Polícia Militar. Quando o advogado finalmente foi abordado, antes mesmo de sair do carro, começou a sofrer agressões. As primeiras vieram de um policial militar, e depois o delegado passou a golpeá-lo com violência, como mostram os registros em vídeo.

A resposta da Justiça

Diante da gravidade da situação e da comprovação por meio das imagens, o Ministério Público classificou o ato como tortura — um crime extremamente sério, previsto na Lei nº 9.455/1997. O objetivo agora é responsabilizar os envolvidos conforme a lei e garantir que esse tipo de abuso não passe impune.

O MPSP está pedindo que o caso seja levado à Justiça com urgência. A denúncia reforça que o papel da autoridade policial é zelar pela ordem, proteger a população e agir dentro dos limites legais — nunca ser instrumento de medo ou violência desnecessária.

Por que esse caso merece atenção

Não se trata apenas de um episódio isolado. O caso de Eduardo Leite levanta uma preocupação maior: como garantir que nossos direitos sejam respeitados em abordagens policiais? O que fazer quando a autoridade ultrapassa os limites?

A resposta não é simples, mas começa com a denúncia, a visibilidade e a cobrança por justiça. O advogado não está apenas lutando por si mesmo, mas por todos que acreditam em uma sociedade mais justa, onde ninguém está acima da lei — nem mesmo quem carrega um distintivo.

O que esperar agora

O processo está em andamento, e a expectativa é de que o Judiciário atue com firmeza. A responsabilização dos envolvidos será um passo importante para mostrar que a Justiça brasileira está atenta, e que a população pode — e deve — confiar nos seus direitos.

Se você já passou por uma situação de abordagem violenta ou presenciou algo parecido, saiba: você não está sozinho. A denúncia é o primeiro passo para transformar a realidade e proteger outras pessoas de sofrer o mesmo.

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