Uma tragédia chocou a cidade de Imperatriz, no Maranhão: uma criança de sete anos morreu e outras duas pessoas da mesma família estão internadas em estado grave após consumirem um ovo de Páscoa que, segundo a Polícia Civil, pode ter sido envenenado. O caso, cercado de mistério e consternação, levanta uma série de questionamentos sobre segurança, intenções criminosas e o uso de artifícios simbólicos para causar dano.
Conforme relatado pelo pai da criança à polícia, o ovo de chocolate foi entregue na residência da família na noite da última quarta-feira (16) por um motoboy. O item veio embalado como um presente e trazia um bilhete escrito à mão: “Com amor, para Miriam Lira. Feliz Páscoa”. Até o momento, não há informações sobre quem enviou o pacote — e a identidade do remetente permanece desconhecida.
Logo após o consumo do chocolate, a criança, sua irmã e a mãe passaram a sentir-se mal. O pai, que mora na casa ao lado e é ex-companheiro da mãe, prestou os primeiros socorros imediatamente. Apesar da tentativa de salvar a filha, a menina não resistiu. Já a mãe e a outra criança foram levadas às pressas para o Hospital Municipal de Imperatriz, onde permanecem internadas em estado crítico na UTI.
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A Polícia Civil está tratando o caso como prioridade máxima. Amostras do ovo foram enviadas para análise no Instituto de Criminalística de Imperatriz (Icrim), a fim de identificar se havia substâncias tóxicas no alimento. Até que os resultados sejam concluídos, os investigadores seguem com cautela, evitando divulgar detalhes que possam comprometer o andamento do inquérito.
O caso levanta alertas importantes sobre o cuidado com produtos de origem desconhecida, especialmente quando entregues por terceiros. A dor da perda e o estado de saúde dos sobreviventes exigem, agora, atenção redobrada das autoridades, enquanto a população aguarda respostas.
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