Cavalo morto após ter patas cortadas em SP gera revolta e mobilização de famosos

A morte de um cavalo durante uma cavalgada em Bananal, no interior de São Paulo, tem gerado indignação e repercussão nacional. O caso, registrado no último sábado (16), envolve um jovem de 21 anos acusado de maus-tratos e crueldade contra o animal.

O caso

Segundo o boletim de ocorrência, o cavalo, exausto após o percurso, parou de caminhar e se deitou no chão. Testemunhas relataram que o tutor utilizou um facão para golpear o animal nas patas, alegando acreditar que ele já estava morto. Pouco depois, o cavalo não resistiu.

A cena provocou choque entre os presentes e rapidamente se espalhou pelas redes sociais, levantando debates sobre a responsabilidade de tutores em eventos desse tipo e a falta de fiscalização adequada.

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Revolta nas redes sociais

A repercussão ganhou ainda mais força após artistas e influenciadores manifestarem repúdio ao crime. A cantora Ana Castela, conhecida como a “Boiadeira”, foi uma das primeiras a se pronunciar. Em suas redes, ela pediu justiça e cobrou punição exemplar para o responsável pelo ato.

 

Outros nomes do meio artístico e digital também se uniram ao coro de críticas, reforçando a necessidade de endurecimento das leis de proteção animal e de ações mais rigorosas de prevenção a maus-tratos.

Posicionamento oficial

Em nota, a Prefeitura de Bananal afirmou que acompanha o caso em conjunto com a Polícia Civil e a Polícia Ambiental. O episódio foi registrado como abuso e maus-tratos com agravante pela morte do animal. Até o momento, o tutor não foi preso.

A lei e o debate sobre proteção animal

No Brasil, a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98) prevê punição para quem praticar abuso ou maus-tratos contra animais. Em 2020, a legislação foi alterada para endurecer as penas em casos de violência contra cães e gatos, mas ainda há lacunas quando se trata de equinos e outros animais utilizados em práticas esportivas ou de lazer.

O caso reacende o debate sobre a necessidade de fiscalização em cavalgadas e festas populares que envolvem animais, além de campanhas educativas que reforcem a importância do bem-estar animal.

Mobilização social

Entidades de defesa animal têm acompanhado o caso e prometem intensificar a pressão por punições mais severas. Nas redes, internautas organizam petições online pedindo responsabilização criminal e proibição da participação do tutor em qualquer evento com animais.

A comoção mostra que a sociedade brasileira está cada vez menos tolerante com situações de crueldade animal e disposta a cobrar mudanças efetivas.

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